sexta-feira, 29 de maio de 2009






Chakras (por quem já praticou)



Chakras são centros energéticos do corpo. Os seres humanos contêm sete Chakras principais que estão em constante atividade, embora sua presença não seja percebida conscientemente por não meditadores. A palavra sânscrita Chakra é traduzida por roda, círculo ou movimento. As representações pictóricas desses centros de energia são formadas por figuras geométricas e pétalas. São pelos Chakras que transitam e se movem as energias sutis do corpo. Os Chakras estão localizados dentro e fora do corpo (duplo etérico); já Kundalinî, energia da vida que ativa os Chakras se movimenta dentro do corpo. Normalmente, os Chakras são pequenos, não apresentando mais do que 5 centímetros de diâmetro. Com a prática de mantram, Yoga, meditação, os Chakras aumentam de tamanho e sua luz se expande. Sua aparência pode ser descrita como circular, luminosa, tal qual um pequeno CD girando. Cada um tem uma cor, mantram e elemento que o estimula, seu movimento é ininterrupto, estão associados às glândulas do corpo físico e funcionam como centros de captação, contenção e distribuição de energia para todo o corpo. Os sete Chakras estão localizados ao longo da coluna vertebral, dispostos verticalmente e cada Chakra tem funções específicas, mediante o recebimento de energias internas e externas. Temos nesses centros "nós" que impedem a subida de Kundalinî; um fica no muladhara (brahma-granthi), outro no vishnudha (vishnu-granthi) e o último no afina chakra (rudra-granthi). Eles são conhecidos como granthi e quando são rompidos a energia se eleva. Mesmo com esses bloqueios, que é muito difícil alguém fazer bobagem com Kundalinî, sempre vá devagar em suas práticas. Os Chakras inferiores, mais associados à matéria, são o Muladhara, o Swadhistana e o Manipura. O Médio, ou Intermediário é o Anahata, associado aos sentimentos. E os Superiores são o Vishuddha, o Ajña e o Sahashara, que estão associados ao mental e à iluminação. Sua rotatividade obedece ao sentido horário ou anti-horário, dependendo da qualidade energética de cada indivíduo.



Chakra Sentido Horário




Quando em rotação horária, o movimento é destrógeno (destro), para direita e se caracteriza por:· Possuir força centrífuga (coloca energia para fora);· ser menos suscetível a influências externas;· não carregar miasmas energéticos;· ser um pólo irradiador (de dentro para fora);· produzir siddhis (intuição).· Quem tem os Chakras em rotação horária é conhecido nos meios ocultistas como pessoa e "corpo fechado".


Chakra sentido antí-horário


Quando em rotação anti-horária, o movimento é sinestrógeno (sinistro), para a esquerda, com as seguintes características:· Possui força centrípeta (para dentro);· capta energia externa, mantendo o corpo astral "aberto";· estimula a mediunidade e sensitividade;· amplia a sensibilidade ao ambiente;· promove a aptidão para fazer diagnósticos precisos. Quando se· trata de um bom médium tem poder de captação (carrega miasmas).Quando o Chakra gira no sentido anti-horário, perde-se energia. E quem perde muita energia pode sobreviver da energia alheia, por meio de uma relação de dependência chamada na metafísica de "vampirismo".
Existem muitas práticas que fazem o Chakra girar em sentido horário ou anti-horário. É importante evitar para não misturar essas práticas. O Tantra trabalha para que os Chakras se movimentem cada vez mais depressa. Para isso, é necessário ter consciência e adotar práticas que os estimulem, por meio do método interno ou externo. Método interno: por meio desse método, despertamos a Kundalinî com a prática de Yoga, mantram, tai-chi, chi-kun, iai-dô, aikidô ou maithuna. As escolas tântricas trabalham mais com os métodos internos e exclusivamente com os Chakras girando no sentido horário. Método externo: consiste no recebimento de passe magnético, de massagem, na aplicação de acupuntura, moxabustão, geoterapia (pedras) ou cromoterapia (cores). Dentre outros métodos. Os dois métodos contribuem para o estímulo de todos os Chakras, proporcionando melhor disposição física e mental aos praticantes. É importante mantê-los em equilíbrio, utilizando técnicas corporais (Yoga, tai-chi, dança), técnicas mentais (mantram), alimen­tação equilibrada. Os Chakras influenciam e são influenciados também pelo corpo físico, daí a necessidade destes cuidados. Como vimos até aqui, todos os Chakras possuem qualidades energéticas próprias que em desequilíbrio produzem determinadas doenças ou, do contrário, em situação de equilíbrio, conferem ao nosso organismo inúmeros benefícios. Contudo, o sexto Chakra pode ser mais estimulado que os demais pelo mantra Om, pois possui uma força que ajuda e atrai a subida da Kundalinî.


Conhecendo os Chakras


MULADHARA CHAKRA

Significado do nome: Fundação, ou suporte da base. Nome ocidental: Chakra Básico. Localização: Localizado nos órgãos genitais e na pélvis, relacionado com as gônadas (glândulas sexuais), governa o sistema reprodutor. Este Chakra anima a substância do corpo físico, é a vontade, o poder e o instinto de sobrevivência. É base da montanha, a ligação com aTerra. Concentra as energias da Kundalinî, que uma vez despertadas e controladas progridem coluna acima, seguindo um padrão geométrico similar ao padrão apresentado na dupla hélice das moléculas de DNA, que contêm o código da vida. Aspectos a serem compreendidos: Sobrevivência, alimento, conhecimento, auto-realização, valores (segurança financeira, coisas materiais), sexo (procriação), longevidade e prazer. Cor: vermelho em brasa para tonificar. É a cor mais quente e densa. Aquece e estimula a circulação. Estimula o fluido da medula espinhal e o sistema nervoso simpático; energiza o fígado, estimulando os nervos e músculos. Vitaliza e organiza o corpo físico. Violeta, azul ou rosa para sedar este Chakra. Mantra: Lam (concentrando-se nos genitais). Elemento: Terra - o mais denso dos elementos. É uma mistura dos quatro elementos: água, fogo, ar e éter. Fase da vida: Desde a união do espermatozóide com o óvulo, até sete ou oito anos. Funções: É o Chakra onde nasce e reside a energia kundalínica que se movimenta em espiral, pelas nadis Ida e Píngala, e distribui por todo o corpo do indivíduo o impulso de vida: é também o centro erótico do ser. Nadis são correntes, canais, corredores ou filamentos de energia vital que circulam por todo o corpo, alimentando a vida e movimentando os Chakras. Semelhantes aos meridianos de acupuntura, seus pontos são chamados na China de tsubos. Seu número é de aproximadamente 72.000. As nadis estão intimamente relacionadas aos Chakras. A nadi central é conhecido por Sushumna e encontra-se situada no centro do corpo pela coluna vertebral, que recebe o nome de meru danda. A Sushumna nasce no Muladhara Chakra, e se estende corpo acima, até unir-se ao Sahasrara Chakra (que se situa no alto da cabeça). No espaço fora do meru danda, estão dois outros nadis, denominados Ida e Pingala. Ida é o canal esquerdo, de natureza feminina, lunar, emocional e materna. Por estar associado à procriação e à purificação, também é conhecido como Ganga (o rio sagrado da índia). Pingala é o canal direito, de natureza masculina, solar, racional e dinâmica. Algumas pessoas têm dominante a energia (nadi) lunar (emoção) e outras solar (razão). O praticante adiantado consegue manter esses temperamentos equilibrados. Todas as nadis do corpo se originam no períneo em forma de um ovo (kanda). Todos os sistemas místicos hindus são radicais sobre a importância de manter-se esses canais energéticos absolutamente purificados. No capítulo Angas do maithuna trataremos dessa autopurificação, principalmente com alimentação.


DEFINIÇÃO PARA ESTUDO


· Sushumna: nadi principal por onde Kundalini sobe. Está relacionada à medula espinhal. · Ida: canal esquerdo transportador das correntes lunares, natureza feminina visual e emocional, produção de vida, energia materna, respiração esquerda que proporciona estabilidade para a vida. A narina esquerda é aberta durante o dia, equilibra a ener­gia solar criando um equilíbrio para si, tornando-nos mais rela­xados e mais alertas mentalmente. · Píngala: canal direito, transporta correntes solares, natureza masculina, depósito de energia destrutiva, também purificador. A narina do lado direito é de natureza elétrica masculina, verbal e racional. Torna o corpo físico mais dinâmico (eficiente e ativo durante horas noturnas, aumentando a saúde). Quando um ca­sal tem um orgasmo, sem repressão e com consciência, algumas vezes elevam a Kundalini, nutrindo todos os Chakras por meio de Ida e Píngala.


SWADHISTHANA CHAKRA


Significado do nome: Lugar-morada do ser ou o "fundamento de si próprio". Nome em Português: Chakra Esplênico Umbilical. Localização: Localizado na lombar e abaixo do umbigo no ní­vel do púbis, está relacionado com as glândulas supra-renais, regendo a coluna vertebral e os rins. As supra-renais são constituídas por uma medula interna, coberta por um extrato chamado córtex e são responsáveis pela produção de adrenalina. Rege os rins, sistema reprodutor, sistema circulatório e bexiga. As energias como a paixão, a expansão, sensualidade e a criatividade são manifestadas por este Chakra. Aspectos a serem compreendidos: Poder de seduzir e atrair, criatividade e relacionamento. Cor: Laranja - tonifica; é uma cor acolhedora e estimula a alegria. É uma cor social que traz otimismo, expansividade e equilíbrio emocional. Traz confiança, automotivação e senso de comunidade (auxilia a sair do choque). Azul ou verde para sedar. Mantra: Vam (concentrando-se abaixo do umbigo). Elemento: Água - forma circular - três quartos da Terra são cobertos de água, três quartos do peso de uma pessoa são de água - a essência da vida. Os sons da água ampliam a vibração desse chakra, permitindo um fluxo sem obstruções. Fase da vida: de 8 a 14 anos. Funções: Energia de criatividade, purificação e impulso emoci­onal; é o centro da procriação, manifesta-se sexualmente, mas sob o aspecto de sensação e prazer; fantasias e desejos sexuais. Neste Chakra inicia-se a expansão da personalidade.


MANIPURA CHAKRA


Significado do nome: Cidade das Gemas ou Cidade das pedras preciosas. Nome em Português: Chakra Plexo Solar. Localização: Um pouco acima do umbigo. Rege o pâncreas, glândula que possui função exócrina e endócrina e que secreta o suco pancreático, cujas enzimas ajudam a digestão das proteínas, carboidratos e gorduras. A parte endócrina da glândula é formada por pequenos grupos de células chamadas ilhotas de langerhan, produtoras da insulina, que possuem um papel importante no con­trole do metabolismo da glicose. a área de influência deste Chakra é o sistema digestivo: estômago, fígado e a vesícula biliar, além do sistema nervoso. Aspectos a serem compreendidos: Escolhas, dentro do possível, do que você quer. Individualidade, poder pessoal, como você se vê, sua identidade no mundo. Cor: Amarelo dourado para tonificar. É ativador dos nervos motores, exercendo influência no sistema nervoso. Estimula a bílis e possui ação vermífuga, diminui a função do baço, porém estimula a função do pâncreas, fígado e vesícula biliar. Fortalece as articula­ções, o sistema digestivo e linfático. É regenerador dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Estimula a função peristáltica e o raciocínio lógico. Violeta, azul ou verde para sedar. Mantra: Ram - o principal ponto de concentração durante a pro­dução deste som é o umbigo. Traz longevidade. Elemento: Fogo, auxilia a digestão e a absorção do alimento for­necendo a energia vital. Fase da Vida: De 14 a 21 anos. Funções: Desenvolvimento do ego e da identidade individual; impulso de liderança; praticidade; trabalho.


ANAHATA CHAKRA


Significado do nome: "Intocado" ou "Som não produzido" (batidas do coração). Nome em português: Chakra Cardíaco. Localização: Situa-se na região do tórax e está conectado com a glândula timo, responsável pelo funcionamento do sistema imunológico. É o Chakra do coração, centro energético do amor. A elevação das energias do Chakra do plexo solar até o coração acontece em indivíduos que estão desenvolvendo a capacidade de pensar e atuar em termos de coletividade. Aspectos a serem compreendidos: amor, compaixão, perdão, verdade e gratidão. Cor: Rosa, estimula o amor incondicional e verde é relaxante do sistema nervoso. A cor violeta seda esse centro. Mantra: Yam - a concentração deverá estar centralizada no coração, desfazendo qualquer bloqueio na região cardíaca, proporcionando controle sobre o prana e a respiração. Elemento: Ar, auxilia o funcionamento dos pulmões e do coração. Fases da vida: 21 a 28 anos. Funções: Intermedia os Chakras superiores e inferiores; impulso de se ligar à verdade, ao amor; reequilíbrio; altruísmo; compaixão. Este Chakra se expande em todas as direções e dimensões, como uma estrela de seis pontas.


VISHUDDHA CHAKRA


Significado do nome: Puro ou "Centro da Pureza". Nome em português: Chakra Laríngeo. Localização: Sobre a garganta, comunica-se com a glândula tireóide que está relacionada ao crescimento e aos processos oxidativos, e com as paratireóides que controlam o metabolismo do cálcio. Este Chakra governa pulmões, brônquios e voz. Está ligado à inspiração, à comunicação e à expressão com o mundo. Aspectos a serem compreendidos: Comunicação interna e externa - esclarecimento que conduz ao estado divino, consciência e crenças (no que você acredita e se apega). Cor: Azul, atua como tranqüilizante na aura e regenerador celular. Traz quietude e paz mental, estimula a busca da verdade, a inspiração, a criatividade, a compreensão, a fé (confiança na existência) e está associada à gentileza, ao contentamento, à paciência e à serenidade. Turquesa, estimula a comunicação em público. Para tonificar, laranja e violeta. Mantra: Ham - concentra-se na garganta. Elemento: Ar, mas num sentido mais sutil, associado ao som. Fases da vida: 28 a 35 anos. Funções: Autoconhecimento; felicidade. Segundo o Satchakra Virupana, "quem alcança o conhecimento mediante a concentração constante da consciência neste loto, converte-se num grande sábio e encontra a paz. O indivíduo se eleva e se purifica de todos os carmas; morre-se para o passado e nasce-se novamente para a realização da unidade”.


AJNÃ CHAKRA


Significado do nome: Autoridade, poder, comando intuitivo. Nome em Português: Chakra do 3° olho ou frontal. Localização: Entre as sobrancelhas, relaciona-se com a glândula pituitária. Aspectos a serem compreendidos: Intuição e a consciência. Capacidade de se observar sem julgamento. Cor: Dourado para concentração falta de memória e confiança. Violeta, tranqüilizante, calmante e purificador. Clareia e limpa a corrente psíquica do corpo e da mente, afastando problemas de obsessão mental e psicose. Mantra: Om. Elemento: Presença de todos os cinco elementos, com três gunas que são manas (mente), buddhi (intelecto), Ahankara e chitta (o ato de ser - o ser). Fases da vida: 35 a 42 anos. Funções: Austeridade; intuição; serenidade. É o chakra sede da Faculdade do Conhecimento: Buddhi: (conhecimento intuicional), Ahankara (eu), Indriyas (sentidos) e Manas (mente). É representado por um triângulo branco simbolizando a yoni e, no meio, um lingan (órgão masculino). No centro do Chakra está o yantra do som Om, o melhor objeto de meditação. “Meditando nesse centro, o praticante ‘vê a luz’; como uma chama incandescente. Fulgurante como o Sol matutino, claramente brilhante, reluz entre o ‘Céu e a Terra’” — Satchakra Nirupana.


SAHASRARA CHAKRA


Significado do nome: Chakra das Mil Pétalas. Nome em português: Chakra Coronário. Localização: No topo da cabeça. E o portal da espiritualidade, do reconhecimento da existência de Deus em nós, no outro e em todo o universo. Aspectos a serem compreendidos: Iluminação. Mantra: Sham. Elemento: Todos os elementos, inclusive o éter, em suas forças mais sutis. Funções: Iluminação; espiritualidade plena; transcendência; manifestação do Divino. Segundo o Satchakra Nirupana: "O Lótus das mil pétalas é o mais brilhante e mais branco que a Lua cheia, tem a sua cabeça apontada para baixo. Ele encanta. Seus filamentos estão coloridos pelas nuanças do Sol jovem. Seu corpo é luminoso, é aqui o objetivo final de Kundalinî após ativar os outros Chakras. O indivíduo que atinge a consciência do sétimo chakra realiza os planos da irradiação (torna-se iluminado como o Sol), das vibrações primordiais, da supremacia sobre o prana, do intelecto positivo, da felicidade, da indolência".



Quem sou eu?Quem sou eu?

Eu tenho um corpo, mas eu não sou meu corpo.

Eu posso ver e sentir meu corpo,

E o que pode ser visto e sentido não é o verdadeiro Vidente.

Meu corpo pode estar cansado ou excitado,

Doente ou saudável, pesado ou leve,

mas isso nada tem a ver com meu Eu interior.

Eu tenho um corpo, mas eu não sou meu corpo.

Eu tenho desejos, mas eu não sou meus desejos, eu posso conhecer meus desejos,e o que pode ser conhecido não é o verdadeiro. Conhecido.

Desejos vêm e vão, flutuando através de minha percepção,

mas eles não afetam meu Eu interior.

Eu tenho desejos, mas não sou desejos.
Eu tenho emoções, mas eu não sou minhas emoções.

Eu posso sentir minhas emoções,

e o que pode ser sentido não é o verdadeiro Senciente.

As emoções passam através de mim,mas elas não afetam meu Eu interior.

Eu tenho emoções, mas eu não sou emoções.
Eu tenho pensamentos, mas eu não sou meus pensamentos.

Eu posso conhecer e intuir meus pensamentos,

E o que pode ser conhecido não é o verdadeiro Conhecedor.

Pensamentos vêm a mim e pensamentos me deixam,

mas eles não afetam meu Eu interior.
Eu tenho pensamentos, mas não sou meus pensamentos.

Eu sou o que permanece, um centro puro de percepção,

uma testemunha impassível de todos essespensamentos, emoções, sentimentos e desejos.




terça-feira, 19 de maio de 2009


click no link abaixo e aprecie:

http://www.youtube.com/watch?v=2bTrQI1tlWk

Mantra

Nando Reis
Composição: Nando Reis / Arnaldo Antunes

Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração
Acordará!...

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência
Adormecerá!...

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arteria
lNo mesmo lar
No mesmo quintal
Da alma ao corpo material...

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for
Livre do temor...

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá
Para dar amor...

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão
Da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão
Do tempo espiral...

Amor dará e receberá
Do braço, mão
Da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte
O seu dia natal...

Aaadeeeus Dooooor...(4x)

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare (6x)
BRINCAR DE VIVER




Como sou feliz
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo
Vem...

click no link abaixo e aprecie:

http://www.youtube.com/watch?v=zETRc4_DKxw

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CURSO DE FORMAÇÃO EM YOGA 2011







Om Ashram yoga meditação estudos






apresenta:






Curso de Formação em Yoga






com o professor Hamilton Mamedes e convidados




Om ashram – Yoga Meditação Estudos - promove regularmente cursos de extensão universitária em parceria com as Universidades. Esses cursos fazem parte da programação do Curso de Formação em Yoga.





" O conhecimento integral admite as verdades válidas de todos os pontos de vista sobre a existência, válidas cada qual no campo que lhe compete; mas busca eliminar as limitações e negações e harmonizar e reconciliar essas verdades parciais, inserindo-as numa verdade maior que preenche as múltiplas facetas do nosso ser na única Existência onipresente." - Sri Aurobindo

Estrutura da Formação

A formação abrange temas de base dentro do Yoga, com uma abordagem integrativa, no qual visamos a compreensão a partir do estado pleno de consciência.

O curso é vivencial e traz uma rica estrutura teórica através de apostilas, estágios e estudos dentro das aulas.

Os encontros acontecerão em um final de semana por mês com duração de sete meses e entre cada encontro teremos períodos de estudos e práticas vivenciais regularmente para mantermos um ritmo dinâmico na formação e também percebermos as mudanças no próprio cotidiano assimilando os conteúdos e incorporando as transformações que o yoga promove.

"Quando silenciamos o cérebro, aquietamos o corpo e permanecemos suficientemente serenos para sentir o coração pulsar, podemos nos tornar capazes de evocar mais intensamente a emoção de estarmos vivos." Paul Pearsall

Metodologia

A metodologia vem a partir de estudos dentro das grandes escolas de yoga e dos grandes pensadores e filósofos do ocidente e do oriente.

Dentro dos temas trabalhados podemos citar:

• O desenvolvimento do yoga prática e científica;

• União entre consciência e ação;

• A postura como educadores a partir de uma experiência vivenciada;

• Reforço da criatividade e potencial individual nas práticas e nas aulas;

• O Yoga como veículo de auto-desenvolvimento e transcendência;

• Entre outros.

Local da Formação

Om Ashram – yoga meditação estudos
Rua 1136, qd 240, lt 11 St Marista Goiânia –Go
Fones: (62) 3942-5115 / 3609-5115

Duração da Formação e Carga Horária

07 módulos - 180 horas incluso estágios e práticas.

Investimento

R$300,00 por módulo
Incluso: Material didático (uma apostila impressa por módulo), duas aulas regulares por semana, estágios e grupos de estudos e aperfeiçoamentos.


Conteúdo Programático Resumido

1. Introdução ao Yoga
2. História do Yoga
3. Patanjali Yoga Sutras
4. Introdução à Anatomia e Fisiologia
5. Introdução à Cinesiologia Aplicada ao Yoga
6. Aspectos Neurofisiológicos e Endocrinológicos do Yoga
7. Asanas - Teoria e prática
8. Pranayamas - Teoria e prática
9. Mantras
10. Bandha Kryas e Mudras
11. Os Koshas (corpos)
12. Meditação e estados da consciência
13. Yoga Nidra
14. Yogaterapia
15. Hatha Yoga (métodos e evolução)
16. Yoga e correção postural
17. Estágio supervisionado
18. Trabalho de conclusão de curso (Artigo).

Coordenação: Hamilton Mamedes



Número máximo de participantes: 16

Data dos módulos:

1º Módulo: 21 e 22 de MAIO
2º Módulo: 17 e 18 de JUNHO
3º Módulo: 02 e 03 de JULHO
4º Módulo: 20 e 21 de AGOSTO
5º Módulo: 17 e 18 de SETEMBRO
6º Módulo: 22 e 23 de OUTUBRO
7º Módulo: 19 e 20 de NOVEMBRO




AULAS REGULARES DE YOGA:

• A prática regular é fundamental para os futuros instrutores adquirirem um leque maior de técnicas, serem corrigidos e vivenciarem os efeitos do Yoga.• Sugerimos fazer em torno de três aulas semanais. Essas aulas são ministradas em vários horários durante a semana e você pode participar de qualquer uma delas.
• Só contarão na carga horária as aulas feitas sobre a supervisão do prof. Hamilton Mamedes.
• Para pessoas de outras cidades, estudaremos uma maneira para que possam fazer as práticas.
ESTÁGIO:
• De observação: 10 aulas de 1:00h (carga horária: 10:00h). Nesse estágio você observará a aula e a forma como o professor atua. Serão feitos relatórios a cada aula. Esse estágio será feito nos horários de aula fora do curso. Participantes de outras cidades poderão fazer o estágio durante o período do curso, após o término ou início das aulas do curso.
PRÁTICA PESSOAL:
• Para que você, realmente, aproveite o curso, enfatizamos a importância de você praticar o Yoga todos os dias, entre trinta e sessenta minutos. É quando fazemos nossa prática pessoal, que surgem as dúvidas e os insights que vão tornar o curso mais interessante e transformador.
AVALIAÇÕES:
Prova Teórica: com a matéria de história, filosofia, técnicas de Yoga etc.
Prova de Aula: apresentação de aula em 30 minutos com: abertura, respiração, ásanas, relax e meditação.
Questionários e Trabalhos: Serão solicitados trabalhos que auxiliam na assimilação da matéria. Por favor, entregue os trabalhos com letra legível ou digitado e até a data marcada.
Avaliação: será feita pelo Prof. Hamilton Mamedes.




Obs.: As provas teórica e de aula serão feitas nos dias marcados em cima dos livros e apostilas recomendados e sendo permitido consultá-los.

Hari Om !!!

Professor Hamilton Mamedes

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Jogando xadrez com a Morte: a Katha Upanishad e a meta do Yoga
Pedro Kupfer

Gostaria de convidar o amigo internauta para refletir sobre a história do jovem Nachiketas, que representa o buscador da verdade, na narração da Katha Upanishad, um dos livros mais antigos que existem sobre a realização espiritual. O filme clássico "O Sétimo Selo" de 1956, do diretor sueco Ingmar Bergman guarda alguns paralelos com esta narração. Nesse filme, Antonius Block, um nobre que volta das Cruzadas na Terra Santa para seu castelo na Escandinávia, em meio a uma séria crise existencial, vê-se na contingência de jogar xadrez com a Morte para salvar a própria vida. Ele busca algum sinal de confirmação de sua fé, da presença divina na vida dos homens e do sentido profundo da existência, enquanto atravessa uma Europa assolada pela peste, a fome e a miséria. Durante a viagem, encontra artistas, fanáticos religiosos, patifes de toda espécie e, em toda parte, a Morte, empenhada em ganhar-lhe o jogo de qualquer jeito.Nachiketas, o jovem protagonista desta escritura hindu, vê-se numa situação similar, ao defrontar-se com Yama, o deus da Morte. Não obstante, há diferenças importantes entre as duas personagens, posto que, enquanto que o nobre perdeu totalmente a confiança em Deus e em si próprio, Nachiketas mergulha com plena confiança e destemidamente, ao encontro da Morte.Há diferenças importantes também em quanto à postura frente à vida: o nobre é totalmente pessimista e não vê motivos para alegria em nada, enquanto que o jovem yogi encarna a avidez, a curiosidade, a resolução firme de realizar-se espiritualmente e a sede de conhecimento que definem o praticante ideal. Por outro lado, seu sacrifício é voluntário: ele não hesita em oferecer a própria vida para auxiliar seu pai a cumprir a própria obrigação dhármica.No fim do filme de Bergman, Antonius e todas as pessoas com as quais ele cruza em sua jornada, acabam dançando a dança da Morte. “Dançam rumo a escuridão e a chuva cai em seus rostos”, diz um trovador que testemunha a cena.No fim da Katha Upanishad, o jovem yogi, havendo superado as provações e tentações que a Morte lhe coloca, volta para o mundo dos vivos transformado pela experiência e conhecendo o secreto da vida além da morte.As Upanishads constituem uma das fontes mais profusas de sabedoria reveladas à Humanidade. É normal que, ao ouvirmos isto, saiamos correndo procurar alguma tradução destes shastras (escrituras sagradas) para mergulhar na leitura. É igualmente comum que fiquemos frustrados por não entender a linguagem, e que concluamos que as Upanishads são "pura filosofia", acabando por irmos procurar esse conhecimento em algum outro lugar.Isto acontece porque muitos dos textos hindus estão escritos em uma linguagem mítica e simbólica, cujas chaves de decifração se encontram numa cultura antiqüíssima e radicalmente diferente da nossa. Portanto, sentir-se frustrado ao não entender uma leitura dessas é um fato normal embora infeliz, pois as Upanishads nos oferecem dicas precisas e muito práticas para realizar o propósito supremo da existência. Elas respondem às duas principais perguntas que um homem pode fazer-se: 1) Qual é o propósito supremo da vida?2) Como posso realiza-lo?
A Katha Upanishad responde essas duas perguntas colocando o questionador frente a frente com as realidades da vida, opondo o real ao irreal e mostrando claramente o caminho a ser percorrido. Narra o encontro entre Nachiketas e o Senhor da Morte, Yama. Nachiketas oferece sua própria vida ao Deus da Morte ao achar que as oferendas (algumas vacas magras) que seu pai pôde reunir eram indignos de um puja decente (um pjua é uma oferenda ritual). Portanto, empreende sozinho a viagem ao reino da Morte.Acontece, porém, que Yama está ausente e o jovem precisa aguardar à sua porta por três dias e três noites sem comer. Ao voltar, o deus percebe que, como Nachiketas não recebeu as homenagens a ele devidas, como hóspede e vítima de um sacrifício, gerou uma dívida que decide pagar concedendo-lhe três pedidos.Nachiketas pede em primeiro lugar poder voltar para casa e para seu pai, feliz. Em segundo lugar, pede para entender o significado oculto do ritual do fogo. Em terceiro lugar, busca saber a verdade que está por trás da morte.O deus concede os dois primeiros desejos, mas testa o yogi em relação ao terceiro, oferecendo-lhe, em troca dele, muitos séculos de vida, inúmeros descendentes, riquezas inimagináveis e mulheres belíssimas, fora do alcance dos mortais. No entanto, Nachiketas persevera em sua idéia original, pois sabe que as coisas percebidas pelos sentidos são transitórias, e ele está em busca do conhecimento eterno. As coisas do mundo material são insignificantes e sem valor para ele. Yama, impressionado pela determinação do jovem, aquiesce em lhe ensinar. Então Yama lhe fala sobre o valor absoluto que nós, ignorantes, colocamos em coisas finitas e relativas:
A passagem [a morte] não está clara para aqueles com mentalidade infantil, ofuscados pelas ilusões do mundo material. Pensando "este é o mundo real! Não há nada além dele!", eles voltam vezes e mais vezes a ficar sob meu controle [continuam presos no ciclo do samsára (o círculo de mortes e renascimentos sucessivos)]. II:6
Aqui Yama aborda a questão matéria/espírito de maneira tão direta que pode parecer incompreensível para o leitor desatento. Quando Yama diz que tem pessoas com mentalidade infantil, quer dizer que alguns de nós levamos a nossa vidinha material muito a sério, chorando quando nossos brinquedos quebram, nos assustando com filmes violentos, nos emocionando com telenovelas, nos preocupando com trivialidades fúteis. Finalmente, o deus instrui o jovem sobre a natureza da alma, saciando sua sede de conhecimento verdadeiro.Somos crianças grandes. Crianças no parque de diversões. O único que muda é que, conforme crescemos, nossos brinquedos vão ficando maiores e mais caros. Estamos tão absorvidos pelas coisas do mundo material que não conseguimos sequer suspeitar o que existe além dele.É por isso que continua sendo mais fácil falar sobre o que a vida espiritual não é, ao invés de falar sobre o que ela é. Participando de uma conversa como esta, lendo um livro ou assistindo a uma palestra, podemos nos fazer uma idéia do que haja por trás do mundo material. No entanto, existe uma enorme diferença entre, por exemplo, ler um livro sobre a Índia e fazer uma viagem para a Índia. Para viver a Índia, precisamos viajar até lá, o que, por sua vez, requer que tenhamos não somente a vontade, mas também os meios para fazer a viagem. Quando estamos prontos para a jornada, deixamos de ser crianças. Na vida espiritual é igual. No início somos todos crianças. Não temos experiência para saber que o mundo não é unidimensional e estamos a priori desculpados por isso. Se nossos únicos contatos forem com outras crianças que também desconhecem a profundidade da existência, ficaremos sempre no mesmo nível e continuaremos a viver nossas vidas achando que a felicidade depende dos nossos brinquedos.As diferentes experiências criam impressões na mente que não nos permitem transcender o mundo unidimensional, e acabamos por nos transformar em crianças grandes, mantendo intactas a ignorância e a conduta infantil. Assim, o mundo limitado que acabamos criando para nós mesmos através das nossas conquistas e derrotas no plano material, transforma-se na nossa única realidade, na qual ficamos girando e girando, presos no nosso parquinho de diversões particular. E assim, a vida vai passando...Bom, como dizia Patañjali, atha yoganushásanam, ou seja, agora, começa o Yoga. Agora, é a hora de ficar ligado e prestar atenção