domingo, 27 de dezembro de 2009

SANKALPA


Sankalpa, a intenção


O propósito (sankalpa) é aquilo que se pretende fazer ou conseguir, é uma intenção dirigida, mas também uma resolução. O propósito produz foco e direção para aquilo que queremos, ele ajuda na concentração.

O sankalpa é uma ótima ferramenta para formarmos samskaras positivos, para substituirmos os negativos, com o desenvolvimento das qualidades opostas um elemento indesejável desaparece.
Patanjali fala também sobre isso, como sendo pratipaksha bhavana no yoga sutra, capítulo II, 33 convidando o praticante para uma reflexão e uma escolha mais consciente dos seus pensamentos, atitudes e ações.
Pode ser feito em forma de uma frase curta e simples, sempre de forma afirmativa, positiva e conjugada no presente, que repetimos algumas vezes, associada a imagens e visualizações que possam fortalecê-la, com um sentimento de entusiasmo.
Devemos repeti-lo várias vezes como um mantra, pode ser durante a prática como por exemplo: meu corpo é flexível e firme , mantenho a respiração profunda durante toda a prática , mantenho contato com o meu eu profundo, eu sou felicidade e bem-aventurança, estou atento, tenho saúde e muita energia.
Pode ser feito também durante o relaxamento, o importante é estarmos em um estado de consciência que seja livre de críticas e julgamentos.
E assim vamos conduzindo a nossa prática e a nossa vida, com mais consciência, e escolhas feitas com discernimento, para aquele fim que quisermos e soubermos ser o melhor para nós, evitando de sermos arrastados pelos acontecimentos do presente e condicionamentos do passado, vamos construindo uma vida melhor, mais realizadora e principalmente com mais liberdade.
NAMASTE

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

sábado, 24 de outubro de 2009


Passeio do Bem Estar em Pirenópolis

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Passeio do Bem Estar Pirenópolis




Passeio do Bem estar em Pirenópolis

dias 09, 10, 11 e 12 de Outubro

Local: ESPAÇO AZUL

No Alto da Serra dos Pireneus, próximo a Pirenópolis, eu sou um espaço muito especial, formado por uma natureza exuberante e preservada, banhado por dois rios. Possuo instalações confortáveis, para 23 pessoas em meio a floridos jardins.

PROGRAMAÇÃO
1 dia
Chegada a partir das 16h
18h- aula de yoga
20h -jantar
21h – sat sanga na fogueira
23h - encerramento do dia - Mauna (silêncio)

2 dia
3 dia 4 dia
7h -aula de yoga
8h - oficina com a Shanti de fitoterapia
9h -café da manhã
10h - caminhada leve até a cachoeira e banho de argila
12h - Oficinas e distribuição tarefas para o almoço
14h - descanso silencioso
15h - tarefas individuais (leitura, resumo, japa, auto-análise)
17h – caminhada com alongamentos e meditação até o Pico dos Pireneus
18h30 - compartilhar experiências
19h - jantar
20h30 – sat sanga na fogueira
22h – apresentação de filme
7h -aula de yoga
8h – Oficina de chai e nutri suco (alimento vivo) .
9h - café da manhã
10h - caminhada leve
12h - almoço
13h - descanso silencioso
15h - tarefas individuais (leitura, resumo, japa, auto-análise)
17h – caminhada com alongamentos e meditação até o Morro do Cabeludo.
18h30 - compartilhar experiências
19h - jantar
20h30 – sat sanga na fogueira
22h – apresentação de filme
7h - aula de yoga, pranayama e meditação
9h - café da manhã
10h – caminhada com banho de cachoeira e sauna
12h - almoço
13h - descanso silencioso
15h - tarefas individuais (leitura, resumo, japa, auto-análise)
16h – Recolher materiais para passeio em Piri com um sorvetinho básico e retornarmos a Goiânia.


''Quando os cinco sentidos e a mente estão parados, e a própria razão descansa em silêncio, então começa o caminho supremo. Esta firmeza calma dos sentidos chama-se yoga. Mas deve-se estar atento, pois o yoga vai e vem''
Katha Upanishad VI
Valores

R$ 280,00 (à vista) ou 2X de 150,00

Ps: Sugerimos que programe-se com antencedência, número máximo para o retiro 20 pessoas .

Incrições: yogamamedes@gmail.com

Serviços inclusos:

03 noites de hospedagem.
Todas as refeições ( café da manhã , almoço, jantar e mais lanches )
Todas as atividades inclusas no programa.

Recomendamos trazer

Cantil ou garrafa para água;
Mochila pequena ou pochete;
Máquina Fotográfica;
Calçados confortáveis para caminhadas
Boné, protetor solar, repelente (natural) e pomada para picada de insetos (para pessoas alérgicas) ;
Objetos de higiene e remédios pessoais;
Roupas leves para caminhada;
Roupa de cama apenas lençol e toalha;
Agasalho;
Sunga ou biquíni;
Lanterna;
Não Inclui

Tudo que não estiver expressamente mencionado no programa e o Translado da sua cidade até o espaço azul .


Condições Específicas

A programação pode ser alterada seja por motivos climáticos, de força maior ou que envolvam a segurança dos participantes, sem aviso prévio.


Maiores informações e contatos

Prof. Hamilton Mamedes 3942-5115 e 8118-0416


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Caso queira garantir sua vaga efetue seu depósito no Bradesco agencia 3458 conta corrente nº 0015833-0

Hamilton Mamedes e passe o comprovante via email para yogamamedes@gmail.com e ligue para saber se ainda há vaga antes de efetuar o depósito e depois confirme pelo telefone ou via email com a resposta do recebimento do comprovante.



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Se eu fosse
planta, gostaria
de um meio
favorável que me
fizesse crescer.
Mas sou um ser humano. Prefiro um meio adverso, que me desafie a crescer.
José Hermógenes

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O YOGA É UMA TRADIÇAO COMPLEXA

Dez Princípios Fundamentais do Yoga
Georg Feuerstein

O YOGA É UMA TRADIÇAO COMPLEXA, com cinco mil anos de história, ou mais. Os principiantes facilmente se deixam assoberbar pela vastidão e pela riqueza da prática, da filosofia e da literatura yogues. Porém, existem alguns princípios básicos que, uma vez compreendidos, facilitam o acesso a cada um dos numerosos aspectos dessa grande tradição.
Aqui estão dez desses princípios fundamentais:
1. O Yoga é algo que tradicionalmente se chama de uma doutrina de libertação (moksha-shâstra). Tem por objetivo libertar-nos da nossa limitada noção de "quem somos". De hábito, nós nos identificamos com esse corpo e essa mente, com nossos bens materiais e nossos relacionamentos (que freqüentemente tratamos como se fossem bens materiais). Porém, segundo o Yoga, esse hábito mental e emocional é na verdade um profundo e fatídico erro de identificação. É ele que nos mantém perpetuamente presos aos mesmos modos de comportamento e nos faz passar reiteradamente pelo sofrimento (duhkha). Na verdade, o nosso ser real é algo ou alguém que está muito além do nosso corpo, da nossa mente, dos nossos bens e dos nossos relacionamentos. Do ponto de vista yogue, cada um de nós é o próprio Ser imortal e supraconsciente. Na qualidade desse Ser singular, somos livres e ilimitados. Todos os ensinamentos do Yoga tem por objetivo nos ajudar a realizar essa verdade fundamental.
2. Como os seres humanos têm diferentes pontos fortes e pontos fracos, os mestres do Yoga elaboraram diversas metodologias para que o Yoga fosse útil a todos. O Yoga tem, portanto, vários ramos, que correspondem a certas capacidades ou preferências emocionais e mentais específicas. De modo geral, no Yoga hindu, distinguem-se sete desses ramos:
O Râja-Yoga é o "Yoga Real" - o caminho de oito membros ou ashta-anga-yoga de Patanjali, também chamado de "Yoga Clássico" , que tem por objetivo a libertação por meio da meditação e se dirige aos praticantes capazes de uma concentração intensa acompanhada pela renúncia ao mundo.
O Hatha-Yoga é o "Yoga da Força", que tem por objetivo a libertação por meio da transformação física.
O Jnâna-Yoga é o "Yoga da Sabedoria", que tem por objetivo a libertação por meio do exercício perseverante do discernimento superior, que distingue claramente o Real do ilusório; à semelhança do Râja-Yoga, o Jnâna-Yoga atribui grande importância à renúncia.
O Karma-Yoga é o "Yoga da Ação", que tem por objetivo a libertação por meio do serviço auto-transcendente; muitas vezes é considerado especialmente adequado aos que não dispõem em grau suficiente das qualidades necessárias para a concentração e a meditação, mas, na verdade, é um caminho necessário para quantos praticam o Yoga em geral.
O Bhakti-Yoga é o "Yoga da Devoção", que tem por objetivo a libertação por meio da entrega confiante de si mesmo ao Ser divino; atrai especialmente os que são dotados de uma profunda capacidade de sentir e não vêem a Realidade transcendente de forma impessoal, mas pessoal.
O Mantra-Yoga é o "Yoga dos Sons Poderosos", que tem por objetivo a libertação por meio da recitação (vocal ou mental) de sons dotados de um poder específico (como om, hum, ram, hare, krishna, etc.), recitação essa que muitas vezes é encarada como um aspecto do Tantra-Yoga.
O Tantra-Yoga ou "Yoga da Continuidade", que tem por objetivo a libertação por meio de rituais, da visualização, do trabalho energético sutil e da percepção da identidade (ou continuidade) entre o mundo comum e a Realidade transcendente.
Esses sete ramos são outros tantos portais que se abrem para os mistérios do Yoga e, portanto, para a nossa própria consciência.
3. Todos os ramos e formas do Yoga têm por fundamento uma vida moral firme e sadia. Uma tal vida é regida pelo princípio do dharma, que significa "moralidade", "lei", "ordem" e "virtude". Esse princípio incorpora virtudes morais como a não-violência (ahimsâ), a veracidade (satya), o não-roubar (asteya), a castidade (brahmacarya) a compaixão (karunâ) e a benignidade (maitrî). Sem a firme observância desses princípios morais, o Yoga não pode conduzir-nos à meta final da libertação. Isso porque, enquanto levamos uma vida que não chega à altura dessas virtudes, nossas energias permanecem dissipadas e continuamos a colher os frutos negativos de nossas ações. Uma vida moralmente sã, porém, nos permite pôr fim à criação de efeitos negativos e nos habilita a concentrar nossas energias como um raio laser, para podermos descobrir ou realizar nossa verdadeira natureza.
4. No Yoga a teoria e a prática são unidas. Isso significa que o Yoga não é nem uma simples filosofia de gabinete nem uma mera bateria de práticas. Para se dedicar com êxito e da maneira correta ao Yoga, a pessoa precisa prestar a devida atenção às idéias que subjazem às práticas e, inversamente, aos exercícios e técnicas nos quais se consubstanciam as teorias. Para tanto, é preciso praticar com reflexão e atenção. A prática correta e regular das posturas yogues, por exemplo, colabora sem dúvida nenhuma para a conservação da boa saúde. Para ter acesso ao seu potencial mais profundo, porém, precisamos saber que elas constituem apenas uma pequena fração desse todo integrado que é o Yoga, o qual tem por objetivo a libertação espiritual. Do mesmo modo, a meditação seguramente equilibra o sistema nervoso e acalma a mente. Porém, é só quando compreendemos a natureza da mente - graças às doutrinas yogues – que podemos ter a esperança de superar as limitações intrínsecas da nossa constituição mental e descobrir a Consciência transcendente. Por esse motivo, o estudo (svâdhyâya) é tido na mais elevada estima pela maioria das escolas de Yoga; ele complementa a aplicação perseverante nas disciplinas práticas.
5. Por mais simples que sejam certos caminhos yogues, todos os caminhos e abordagens exigem um compromisso profundo com a autotransformação. Aquele que tem medo de mudar e tende a apegar-se ao seu jeito de fazer as coisas não poderá obter êxito no Yoga. A prática do Yoga exige um esforço pessoal (vyâyâma) considerável, que envolve a autodisciplina (âtma-nigraha). Quando procuramos substituir os hábitos indesejáveis por hábitos positivos, experimentamos inevitavelmente uma certa frustração. Essa frustração, porém, não é autodestrutiva, mas criativa. O termo sânscrito que designa esse processo é tapas, que significa “calor” ou "clarão". O mesmo termo também significa "ascese", pois toda ascese se baseia no autocontrole.
6. O Yoga compreende numerosas práticas - tanto físicas quanto mentais. Todas elas se reduzem a duas categorias: abhyâsa e vairâgya. Abhyâsa é a execução reiterada de exercícios ou técnicas que têm por objetivo a geração, em nós, de um estado mental positivo. Vairâgya é a prática complementar de deixar de lado os antigos apegos e hábitos de comportamento. Abhyâsa nos revela aos poucos os aspectos profundos e ocultos da mente, ao passo que vairâgya nos afasta passo a passo das aparências e nos aproxima da Realidade.
7. Quanto mais nos aproximamos da realização do Si Mesmo, ou da iluminação, tanto mais nos parecemos com uma pessoa comum. Só os que correm atrás da libertação como se fosse um troféu, revestem de glamour a si mesmos e a todo o processo yogue. Eles querem ser extraordinários, ao passo que os seres libertos são perfeitamente simples. Ficam tão contentes ao lavar louça quanto de sentar-se silenciosamente em meditação ou de instruir os discípulos. É por isso que o Yoga, desde o princípio, exaltou não somente o caminho do asceta (samnyâsin) que renuncia ao mundo, mas também o do pai de família (grihastha) que faz uso das oportunidades da vida cotidiana para praticar as virtudes de um estilo de vida yogue.
8. Em toda prática de Yoga há um elemento de agradável "surpresa" ou favorecimento. Nas escolas teístas de Yoga, isso é explicado pela graça (prasâda) do Ser Divino; nas escolas não-teístas, como o Jaina Yoga ou certas escolas budistas, afirma-se que essa ajuda provém dos seres libertos (chamados arhats, buddhas, bodhisattvas, tîrthamkaras ou mahâ-siddhas). Além disso, também os gurus são canais de energias benéficas, ou bênçãos, que fazem amadurecer os discípulos. O processo pelo qual o guru abençoa o discípulo é chamado "transmissão" (samcâra). Em algumas escolas, é denominado shakti-patâ, que significa "descida do poder". O poder em questão é a própria Energia da Consciência.
9. Todo o Yoga é iniciático. Ou seja, a iniciação (dîkshâ) dada por um mestre (guru) qualificado é essencial para que se atinja o máximo êxito no Yoga. É possível se obter benefícios de várias práticas yogues mesmo sem a iniciação. Assim, a maioria dos exercícios de Hatha-Yoga - desde as posturas até a meditação, passando pelo controle da respiração - pode ser praticada independentemente, desde que o praticante tenha aprendido o formato correto. Porém, para os estágios superiores do Yoga, o poder que vem da iniciação é absolutamente necessário. Os hábitos mentais são demasiado arraigados para que possamos operar neles mudanças profundas sem a intervenção benigna de um mestre yogue. Todas as práticas yogues podem ser vistas como uma preparação para este momento.
10. O Yoga é um processo gradual pelo qual nossos hábitos inconscientes de pensamento e comportamento são substituídos por outros hábitos, mais benignos, que expressam as faculdades e virtudes superiores da iluminação. Esse trabalho extenso de autotransformação leva tempo, e, por isso, os praticantes de Yoga devem dedicar-se antes de mais nada à prática da paciência. A iluminação, ou libertação, não se realiza em questão de dias, semanas ou meses. Temos de estar dispostos a nos comprometer com toda uma vida de prática yogue. Temos de ter um impulso fundamental de crescimento, quer venhamos a atingir a libertação nesta vida, quer não. Segundo uma das doutrinas fundamentais do Yoga, não existe esforço perdido; mesmo a mais tênue tentativa de autotransformação tem os seus efeitos. É o nosso esforço paciente e cumulativo que mais cedo ou mais tarde floresce na iluminação.

Autor: Georg Feuerstein
Fonte: Livro – Tradição do Yoga
Editora: Cultrix

terça-feira, 7 de julho de 2009

OPORTUNIDADE ÚNICA DE CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
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quinta-feira, 11 de junho de 2009




MASSAGEM UM ATO DE AMOR


Massagem é algo que você começa a aprender mas você nunca termina. Ela avança e avança e a experiência se torna continuamente mais profunda e mais profunda e mais alta e mais alta. A massagem é uma das artes mais sutis - e ela não é somente uma questão de perícia. Ela é mais uma questão de amor.
Aprenda a técnica - então esqueça-a. Então apenas sinta e mova-se pelo sentimento. Quando você aprende profundamente, noventa por cento do trabalho é feito pelo amor, dez por cento pela técnica. Apenas através do próprio toque, um toque amoroso, alguma coisa relaxa no corpo.
Se você ama e sente compaixão pela outra pessoa e sente o valor supremo dela; se você não a trata como se fosse um mecanismo para ser colocado em ordem, mas uma energia de tremendo valor; se você está agradecido por ela confiar em você e permitir que você brinque com a sua energia - então mais e mais você irá sentir como se você estivesse tocando um órgão. Todo corpo se torna as teclas do órgão e você pode sentir que uma harmonia é criada dentro do corpo. Não somente a pessoa será ajudada, mas você também.
A massagem é necessária no mundo porque o amor desapareceu. Outrora o próprio toque dos amantes era suficiente. Uma mãe tocando o filho, brincando com o seu corpo, e isto era massagem. O marido brincando com o corpo da mulher e isto era massagem; isto era suficiente, mais do que suficiente. Isto era profundo relaxamento e parte do amor. Mas isto desapareceu do mundo. Mais e mais nós esquecemos onde tocar, como tocar, o quanto profundo tocar. Na verdade, o toque é uma das linguagens mais esquecidas. Nós nos tornamos quase desconfortáveis no toque, porque a própria palavra foi corrompida pelas assim chamadas pessoas religiosas. Elas lhe deram uma coloração sexual. A palavra se tornou sexual e as pessoas se tornaram amedrontadas. Todo mundo está de guarda para não ser tocado a menos que se permita. Agora no ocidente o outro extremo chegou. Toque e massagem se tornaram sexual. Agora a massagem é apenas uma cobertura, um cobertor para a sexualidade. Na verdade nem o toque nem a massagem são sexuais. Eles são funções do amor. Quando o amor cai de sua altura ele se torna sexo e então ele se torna feio.
Assim seja devocional. Quando você toca o corpo de uma pessoa seja devocional - como se o próprio Deus estivesse lá e você está apenas servindo-o.
Flua com energia total. E sempre que você vê o corpo fluindo e a energia criando um novo padrão de harmonia, você ira sentir um desfrute que você nunca sentiu antes. Você irá cair em profunda meditação.
Enquanto massageando, apenas massageie. Não pense em outras coisas porque elas são distrações. Esteja em seus dedos e em suas mãos como se todo o seu ser, toda a sua alma estivesse lá. Não deixe que seja apenas um toque do corpo. Toda a sua alma entra no corpo do outro, penetra ele, relaxa os nós mais profundos. E faça disto uma brincadeira. Não o faça como um trabalho; torne-o um jogo e faça-o como uma diversão. Ria e deixe o outro rir também.
A massagem é entrar em sincronia com a energia do corpo de alguém e sentir onde ela está faltando, sentir onde o corpo está fragmentado e torná-lo completo... é ajudar a energia do corpo de modo que ela não seja mais fragmentada, não mais contraditória. Quando as energias do corpo estão alinhadas e se tornaram uma orquestra, então você teve sucesso.
Assim tenha muito respeito com um corpo humano. Ele é o verdadeiro santuário de Deus, o templo de Deus. Assim com profunda reverência, prece, aprenda a sua arte. Esta é uma das grandes coisas para aprender.



Autor: OshoFonte: Livro da cura - da medicação para a meditaçãoEditora: Shanti

sexta-feira, 29 de maio de 2009






Chakras (por quem já praticou)



Chakras são centros energéticos do corpo. Os seres humanos contêm sete Chakras principais que estão em constante atividade, embora sua presença não seja percebida conscientemente por não meditadores. A palavra sânscrita Chakra é traduzida por roda, círculo ou movimento. As representações pictóricas desses centros de energia são formadas por figuras geométricas e pétalas. São pelos Chakras que transitam e se movem as energias sutis do corpo. Os Chakras estão localizados dentro e fora do corpo (duplo etérico); já Kundalinî, energia da vida que ativa os Chakras se movimenta dentro do corpo. Normalmente, os Chakras são pequenos, não apresentando mais do que 5 centímetros de diâmetro. Com a prática de mantram, Yoga, meditação, os Chakras aumentam de tamanho e sua luz se expande. Sua aparência pode ser descrita como circular, luminosa, tal qual um pequeno CD girando. Cada um tem uma cor, mantram e elemento que o estimula, seu movimento é ininterrupto, estão associados às glândulas do corpo físico e funcionam como centros de captação, contenção e distribuição de energia para todo o corpo. Os sete Chakras estão localizados ao longo da coluna vertebral, dispostos verticalmente e cada Chakra tem funções específicas, mediante o recebimento de energias internas e externas. Temos nesses centros "nós" que impedem a subida de Kundalinî; um fica no muladhara (brahma-granthi), outro no vishnudha (vishnu-granthi) e o último no afina chakra (rudra-granthi). Eles são conhecidos como granthi e quando são rompidos a energia se eleva. Mesmo com esses bloqueios, que é muito difícil alguém fazer bobagem com Kundalinî, sempre vá devagar em suas práticas. Os Chakras inferiores, mais associados à matéria, são o Muladhara, o Swadhistana e o Manipura. O Médio, ou Intermediário é o Anahata, associado aos sentimentos. E os Superiores são o Vishuddha, o Ajña e o Sahashara, que estão associados ao mental e à iluminação. Sua rotatividade obedece ao sentido horário ou anti-horário, dependendo da qualidade energética de cada indivíduo.



Chakra Sentido Horário




Quando em rotação horária, o movimento é destrógeno (destro), para direita e se caracteriza por:· Possuir força centrífuga (coloca energia para fora);· ser menos suscetível a influências externas;· não carregar miasmas energéticos;· ser um pólo irradiador (de dentro para fora);· produzir siddhis (intuição).· Quem tem os Chakras em rotação horária é conhecido nos meios ocultistas como pessoa e "corpo fechado".


Chakra sentido antí-horário


Quando em rotação anti-horária, o movimento é sinestrógeno (sinistro), para a esquerda, com as seguintes características:· Possui força centrípeta (para dentro);· capta energia externa, mantendo o corpo astral "aberto";· estimula a mediunidade e sensitividade;· amplia a sensibilidade ao ambiente;· promove a aptidão para fazer diagnósticos precisos. Quando se· trata de um bom médium tem poder de captação (carrega miasmas).Quando o Chakra gira no sentido anti-horário, perde-se energia. E quem perde muita energia pode sobreviver da energia alheia, por meio de uma relação de dependência chamada na metafísica de "vampirismo".
Existem muitas práticas que fazem o Chakra girar em sentido horário ou anti-horário. É importante evitar para não misturar essas práticas. O Tantra trabalha para que os Chakras se movimentem cada vez mais depressa. Para isso, é necessário ter consciência e adotar práticas que os estimulem, por meio do método interno ou externo. Método interno: por meio desse método, despertamos a Kundalinî com a prática de Yoga, mantram, tai-chi, chi-kun, iai-dô, aikidô ou maithuna. As escolas tântricas trabalham mais com os métodos internos e exclusivamente com os Chakras girando no sentido horário. Método externo: consiste no recebimento de passe magnético, de massagem, na aplicação de acupuntura, moxabustão, geoterapia (pedras) ou cromoterapia (cores). Dentre outros métodos. Os dois métodos contribuem para o estímulo de todos os Chakras, proporcionando melhor disposição física e mental aos praticantes. É importante mantê-los em equilíbrio, utilizando técnicas corporais (Yoga, tai-chi, dança), técnicas mentais (mantram), alimen­tação equilibrada. Os Chakras influenciam e são influenciados também pelo corpo físico, daí a necessidade destes cuidados. Como vimos até aqui, todos os Chakras possuem qualidades energéticas próprias que em desequilíbrio produzem determinadas doenças ou, do contrário, em situação de equilíbrio, conferem ao nosso organismo inúmeros benefícios. Contudo, o sexto Chakra pode ser mais estimulado que os demais pelo mantra Om, pois possui uma força que ajuda e atrai a subida da Kundalinî.


Conhecendo os Chakras


MULADHARA CHAKRA

Significado do nome: Fundação, ou suporte da base. Nome ocidental: Chakra Básico. Localização: Localizado nos órgãos genitais e na pélvis, relacionado com as gônadas (glândulas sexuais), governa o sistema reprodutor. Este Chakra anima a substância do corpo físico, é a vontade, o poder e o instinto de sobrevivência. É base da montanha, a ligação com aTerra. Concentra as energias da Kundalinî, que uma vez despertadas e controladas progridem coluna acima, seguindo um padrão geométrico similar ao padrão apresentado na dupla hélice das moléculas de DNA, que contêm o código da vida. Aspectos a serem compreendidos: Sobrevivência, alimento, conhecimento, auto-realização, valores (segurança financeira, coisas materiais), sexo (procriação), longevidade e prazer. Cor: vermelho em brasa para tonificar. É a cor mais quente e densa. Aquece e estimula a circulação. Estimula o fluido da medula espinhal e o sistema nervoso simpático; energiza o fígado, estimulando os nervos e músculos. Vitaliza e organiza o corpo físico. Violeta, azul ou rosa para sedar este Chakra. Mantra: Lam (concentrando-se nos genitais). Elemento: Terra - o mais denso dos elementos. É uma mistura dos quatro elementos: água, fogo, ar e éter. Fase da vida: Desde a união do espermatozóide com o óvulo, até sete ou oito anos. Funções: É o Chakra onde nasce e reside a energia kundalínica que se movimenta em espiral, pelas nadis Ida e Píngala, e distribui por todo o corpo do indivíduo o impulso de vida: é também o centro erótico do ser. Nadis são correntes, canais, corredores ou filamentos de energia vital que circulam por todo o corpo, alimentando a vida e movimentando os Chakras. Semelhantes aos meridianos de acupuntura, seus pontos são chamados na China de tsubos. Seu número é de aproximadamente 72.000. As nadis estão intimamente relacionadas aos Chakras. A nadi central é conhecido por Sushumna e encontra-se situada no centro do corpo pela coluna vertebral, que recebe o nome de meru danda. A Sushumna nasce no Muladhara Chakra, e se estende corpo acima, até unir-se ao Sahasrara Chakra (que se situa no alto da cabeça). No espaço fora do meru danda, estão dois outros nadis, denominados Ida e Pingala. Ida é o canal esquerdo, de natureza feminina, lunar, emocional e materna. Por estar associado à procriação e à purificação, também é conhecido como Ganga (o rio sagrado da índia). Pingala é o canal direito, de natureza masculina, solar, racional e dinâmica. Algumas pessoas têm dominante a energia (nadi) lunar (emoção) e outras solar (razão). O praticante adiantado consegue manter esses temperamentos equilibrados. Todas as nadis do corpo se originam no períneo em forma de um ovo (kanda). Todos os sistemas místicos hindus são radicais sobre a importância de manter-se esses canais energéticos absolutamente purificados. No capítulo Angas do maithuna trataremos dessa autopurificação, principalmente com alimentação.


DEFINIÇÃO PARA ESTUDO


· Sushumna: nadi principal por onde Kundalini sobe. Está relacionada à medula espinhal. · Ida: canal esquerdo transportador das correntes lunares, natureza feminina visual e emocional, produção de vida, energia materna, respiração esquerda que proporciona estabilidade para a vida. A narina esquerda é aberta durante o dia, equilibra a ener­gia solar criando um equilíbrio para si, tornando-nos mais rela­xados e mais alertas mentalmente. · Píngala: canal direito, transporta correntes solares, natureza masculina, depósito de energia destrutiva, também purificador. A narina do lado direito é de natureza elétrica masculina, verbal e racional. Torna o corpo físico mais dinâmico (eficiente e ativo durante horas noturnas, aumentando a saúde). Quando um ca­sal tem um orgasmo, sem repressão e com consciência, algumas vezes elevam a Kundalini, nutrindo todos os Chakras por meio de Ida e Píngala.


SWADHISTHANA CHAKRA


Significado do nome: Lugar-morada do ser ou o "fundamento de si próprio". Nome em Português: Chakra Esplênico Umbilical. Localização: Localizado na lombar e abaixo do umbigo no ní­vel do púbis, está relacionado com as glândulas supra-renais, regendo a coluna vertebral e os rins. As supra-renais são constituídas por uma medula interna, coberta por um extrato chamado córtex e são responsáveis pela produção de adrenalina. Rege os rins, sistema reprodutor, sistema circulatório e bexiga. As energias como a paixão, a expansão, sensualidade e a criatividade são manifestadas por este Chakra. Aspectos a serem compreendidos: Poder de seduzir e atrair, criatividade e relacionamento. Cor: Laranja - tonifica; é uma cor acolhedora e estimula a alegria. É uma cor social que traz otimismo, expansividade e equilíbrio emocional. Traz confiança, automotivação e senso de comunidade (auxilia a sair do choque). Azul ou verde para sedar. Mantra: Vam (concentrando-se abaixo do umbigo). Elemento: Água - forma circular - três quartos da Terra são cobertos de água, três quartos do peso de uma pessoa são de água - a essência da vida. Os sons da água ampliam a vibração desse chakra, permitindo um fluxo sem obstruções. Fase da vida: de 8 a 14 anos. Funções: Energia de criatividade, purificação e impulso emoci­onal; é o centro da procriação, manifesta-se sexualmente, mas sob o aspecto de sensação e prazer; fantasias e desejos sexuais. Neste Chakra inicia-se a expansão da personalidade.


MANIPURA CHAKRA


Significado do nome: Cidade das Gemas ou Cidade das pedras preciosas. Nome em Português: Chakra Plexo Solar. Localização: Um pouco acima do umbigo. Rege o pâncreas, glândula que possui função exócrina e endócrina e que secreta o suco pancreático, cujas enzimas ajudam a digestão das proteínas, carboidratos e gorduras. A parte endócrina da glândula é formada por pequenos grupos de células chamadas ilhotas de langerhan, produtoras da insulina, que possuem um papel importante no con­trole do metabolismo da glicose. a área de influência deste Chakra é o sistema digestivo: estômago, fígado e a vesícula biliar, além do sistema nervoso. Aspectos a serem compreendidos: Escolhas, dentro do possível, do que você quer. Individualidade, poder pessoal, como você se vê, sua identidade no mundo. Cor: Amarelo dourado para tonificar. É ativador dos nervos motores, exercendo influência no sistema nervoso. Estimula a bílis e possui ação vermífuga, diminui a função do baço, porém estimula a função do pâncreas, fígado e vesícula biliar. Fortalece as articula­ções, o sistema digestivo e linfático. É regenerador dos tecidos, acelerando o processo de cicatrização. Estimula a função peristáltica e o raciocínio lógico. Violeta, azul ou verde para sedar. Mantra: Ram - o principal ponto de concentração durante a pro­dução deste som é o umbigo. Traz longevidade. Elemento: Fogo, auxilia a digestão e a absorção do alimento for­necendo a energia vital. Fase da Vida: De 14 a 21 anos. Funções: Desenvolvimento do ego e da identidade individual; impulso de liderança; praticidade; trabalho.


ANAHATA CHAKRA


Significado do nome: "Intocado" ou "Som não produzido" (batidas do coração). Nome em português: Chakra Cardíaco. Localização: Situa-se na região do tórax e está conectado com a glândula timo, responsável pelo funcionamento do sistema imunológico. É o Chakra do coração, centro energético do amor. A elevação das energias do Chakra do plexo solar até o coração acontece em indivíduos que estão desenvolvendo a capacidade de pensar e atuar em termos de coletividade. Aspectos a serem compreendidos: amor, compaixão, perdão, verdade e gratidão. Cor: Rosa, estimula o amor incondicional e verde é relaxante do sistema nervoso. A cor violeta seda esse centro. Mantra: Yam - a concentração deverá estar centralizada no coração, desfazendo qualquer bloqueio na região cardíaca, proporcionando controle sobre o prana e a respiração. Elemento: Ar, auxilia o funcionamento dos pulmões e do coração. Fases da vida: 21 a 28 anos. Funções: Intermedia os Chakras superiores e inferiores; impulso de se ligar à verdade, ao amor; reequilíbrio; altruísmo; compaixão. Este Chakra se expande em todas as direções e dimensões, como uma estrela de seis pontas.


VISHUDDHA CHAKRA


Significado do nome: Puro ou "Centro da Pureza". Nome em português: Chakra Laríngeo. Localização: Sobre a garganta, comunica-se com a glândula tireóide que está relacionada ao crescimento e aos processos oxidativos, e com as paratireóides que controlam o metabolismo do cálcio. Este Chakra governa pulmões, brônquios e voz. Está ligado à inspiração, à comunicação e à expressão com o mundo. Aspectos a serem compreendidos: Comunicação interna e externa - esclarecimento que conduz ao estado divino, consciência e crenças (no que você acredita e se apega). Cor: Azul, atua como tranqüilizante na aura e regenerador celular. Traz quietude e paz mental, estimula a busca da verdade, a inspiração, a criatividade, a compreensão, a fé (confiança na existência) e está associada à gentileza, ao contentamento, à paciência e à serenidade. Turquesa, estimula a comunicação em público. Para tonificar, laranja e violeta. Mantra: Ham - concentra-se na garganta. Elemento: Ar, mas num sentido mais sutil, associado ao som. Fases da vida: 28 a 35 anos. Funções: Autoconhecimento; felicidade. Segundo o Satchakra Virupana, "quem alcança o conhecimento mediante a concentração constante da consciência neste loto, converte-se num grande sábio e encontra a paz. O indivíduo se eleva e se purifica de todos os carmas; morre-se para o passado e nasce-se novamente para a realização da unidade”.


AJNÃ CHAKRA


Significado do nome: Autoridade, poder, comando intuitivo. Nome em Português: Chakra do 3° olho ou frontal. Localização: Entre as sobrancelhas, relaciona-se com a glândula pituitária. Aspectos a serem compreendidos: Intuição e a consciência. Capacidade de se observar sem julgamento. Cor: Dourado para concentração falta de memória e confiança. Violeta, tranqüilizante, calmante e purificador. Clareia e limpa a corrente psíquica do corpo e da mente, afastando problemas de obsessão mental e psicose. Mantra: Om. Elemento: Presença de todos os cinco elementos, com três gunas que são manas (mente), buddhi (intelecto), Ahankara e chitta (o ato de ser - o ser). Fases da vida: 35 a 42 anos. Funções: Austeridade; intuição; serenidade. É o chakra sede da Faculdade do Conhecimento: Buddhi: (conhecimento intuicional), Ahankara (eu), Indriyas (sentidos) e Manas (mente). É representado por um triângulo branco simbolizando a yoni e, no meio, um lingan (órgão masculino). No centro do Chakra está o yantra do som Om, o melhor objeto de meditação. “Meditando nesse centro, o praticante ‘vê a luz’; como uma chama incandescente. Fulgurante como o Sol matutino, claramente brilhante, reluz entre o ‘Céu e a Terra’” — Satchakra Nirupana.


SAHASRARA CHAKRA


Significado do nome: Chakra das Mil Pétalas. Nome em português: Chakra Coronário. Localização: No topo da cabeça. E o portal da espiritualidade, do reconhecimento da existência de Deus em nós, no outro e em todo o universo. Aspectos a serem compreendidos: Iluminação. Mantra: Sham. Elemento: Todos os elementos, inclusive o éter, em suas forças mais sutis. Funções: Iluminação; espiritualidade plena; transcendência; manifestação do Divino. Segundo o Satchakra Nirupana: "O Lótus das mil pétalas é o mais brilhante e mais branco que a Lua cheia, tem a sua cabeça apontada para baixo. Ele encanta. Seus filamentos estão coloridos pelas nuanças do Sol jovem. Seu corpo é luminoso, é aqui o objetivo final de Kundalinî após ativar os outros Chakras. O indivíduo que atinge a consciência do sétimo chakra realiza os planos da irradiação (torna-se iluminado como o Sol), das vibrações primordiais, da supremacia sobre o prana, do intelecto positivo, da felicidade, da indolência".



Quem sou eu?Quem sou eu?

Eu tenho um corpo, mas eu não sou meu corpo.

Eu posso ver e sentir meu corpo,

E o que pode ser visto e sentido não é o verdadeiro Vidente.

Meu corpo pode estar cansado ou excitado,

Doente ou saudável, pesado ou leve,

mas isso nada tem a ver com meu Eu interior.

Eu tenho um corpo, mas eu não sou meu corpo.

Eu tenho desejos, mas eu não sou meus desejos, eu posso conhecer meus desejos,e o que pode ser conhecido não é o verdadeiro. Conhecido.

Desejos vêm e vão, flutuando através de minha percepção,

mas eles não afetam meu Eu interior.

Eu tenho desejos, mas não sou desejos.
Eu tenho emoções, mas eu não sou minhas emoções.

Eu posso sentir minhas emoções,

e o que pode ser sentido não é o verdadeiro Senciente.

As emoções passam através de mim,mas elas não afetam meu Eu interior.

Eu tenho emoções, mas eu não sou emoções.
Eu tenho pensamentos, mas eu não sou meus pensamentos.

Eu posso conhecer e intuir meus pensamentos,

E o que pode ser conhecido não é o verdadeiro Conhecedor.

Pensamentos vêm a mim e pensamentos me deixam,

mas eles não afetam meu Eu interior.
Eu tenho pensamentos, mas não sou meus pensamentos.

Eu sou o que permanece, um centro puro de percepção,

uma testemunha impassível de todos essespensamentos, emoções, sentimentos e desejos.




terça-feira, 19 de maio de 2009


click no link abaixo e aprecie:

http://www.youtube.com/watch?v=2bTrQI1tlWk

Mantra

Nando Reis
Composição: Nando Reis / Arnaldo Antunes

Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração
Acordará!...

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência
Adormecerá!...

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arteria
lNo mesmo lar
No mesmo quintal
Da alma ao corpo material...

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se têm mais nada
Não se perde nada
Escudo ou espada
Pode ser o que se for
Livre do temor...

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá
Para dar amor...

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão
Da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão
Do tempo espiral...

Amor dará e receberá
Do braço, mão
Da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte
O seu dia natal...

Aaadeeeus Dooooor...(4x)

Hare Krishna
Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama
Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare (6x)
BRINCAR DE VIVER




Como sou feliz
Eu quero ver feliz
Quem andar comigo
Vem...

click no link abaixo e aprecie:

http://www.youtube.com/watch?v=zETRc4_DKxw

quinta-feira, 14 de maio de 2009

CURSO DE FORMAÇÃO EM YOGA 2011







Om Ashram yoga meditação estudos






apresenta:






Curso de Formação em Yoga






com o professor Hamilton Mamedes e convidados




Om ashram – Yoga Meditação Estudos - promove regularmente cursos de extensão universitária em parceria com as Universidades. Esses cursos fazem parte da programação do Curso de Formação em Yoga.





" O conhecimento integral admite as verdades válidas de todos os pontos de vista sobre a existência, válidas cada qual no campo que lhe compete; mas busca eliminar as limitações e negações e harmonizar e reconciliar essas verdades parciais, inserindo-as numa verdade maior que preenche as múltiplas facetas do nosso ser na única Existência onipresente." - Sri Aurobindo

Estrutura da Formação

A formação abrange temas de base dentro do Yoga, com uma abordagem integrativa, no qual visamos a compreensão a partir do estado pleno de consciência.

O curso é vivencial e traz uma rica estrutura teórica através de apostilas, estágios e estudos dentro das aulas.

Os encontros acontecerão em um final de semana por mês com duração de sete meses e entre cada encontro teremos períodos de estudos e práticas vivenciais regularmente para mantermos um ritmo dinâmico na formação e também percebermos as mudanças no próprio cotidiano assimilando os conteúdos e incorporando as transformações que o yoga promove.

"Quando silenciamos o cérebro, aquietamos o corpo e permanecemos suficientemente serenos para sentir o coração pulsar, podemos nos tornar capazes de evocar mais intensamente a emoção de estarmos vivos." Paul Pearsall

Metodologia

A metodologia vem a partir de estudos dentro das grandes escolas de yoga e dos grandes pensadores e filósofos do ocidente e do oriente.

Dentro dos temas trabalhados podemos citar:

• O desenvolvimento do yoga prática e científica;

• União entre consciência e ação;

• A postura como educadores a partir de uma experiência vivenciada;

• Reforço da criatividade e potencial individual nas práticas e nas aulas;

• O Yoga como veículo de auto-desenvolvimento e transcendência;

• Entre outros.

Local da Formação

Om Ashram – yoga meditação estudos
Rua 1136, qd 240, lt 11 St Marista Goiânia –Go
Fones: (62) 3942-5115 / 3609-5115

Duração da Formação e Carga Horária

07 módulos - 180 horas incluso estágios e práticas.

Investimento

R$300,00 por módulo
Incluso: Material didático (uma apostila impressa por módulo), duas aulas regulares por semana, estágios e grupos de estudos e aperfeiçoamentos.


Conteúdo Programático Resumido

1. Introdução ao Yoga
2. História do Yoga
3. Patanjali Yoga Sutras
4. Introdução à Anatomia e Fisiologia
5. Introdução à Cinesiologia Aplicada ao Yoga
6. Aspectos Neurofisiológicos e Endocrinológicos do Yoga
7. Asanas - Teoria e prática
8. Pranayamas - Teoria e prática
9. Mantras
10. Bandha Kryas e Mudras
11. Os Koshas (corpos)
12. Meditação e estados da consciência
13. Yoga Nidra
14. Yogaterapia
15. Hatha Yoga (métodos e evolução)
16. Yoga e correção postural
17. Estágio supervisionado
18. Trabalho de conclusão de curso (Artigo).

Coordenação: Hamilton Mamedes



Número máximo de participantes: 16

Data dos módulos:

1º Módulo: 21 e 22 de MAIO
2º Módulo: 17 e 18 de JUNHO
3º Módulo: 02 e 03 de JULHO
4º Módulo: 20 e 21 de AGOSTO
5º Módulo: 17 e 18 de SETEMBRO
6º Módulo: 22 e 23 de OUTUBRO
7º Módulo: 19 e 20 de NOVEMBRO




AULAS REGULARES DE YOGA:

• A prática regular é fundamental para os futuros instrutores adquirirem um leque maior de técnicas, serem corrigidos e vivenciarem os efeitos do Yoga.• Sugerimos fazer em torno de três aulas semanais. Essas aulas são ministradas em vários horários durante a semana e você pode participar de qualquer uma delas.
• Só contarão na carga horária as aulas feitas sobre a supervisão do prof. Hamilton Mamedes.
• Para pessoas de outras cidades, estudaremos uma maneira para que possam fazer as práticas.
ESTÁGIO:
• De observação: 10 aulas de 1:00h (carga horária: 10:00h). Nesse estágio você observará a aula e a forma como o professor atua. Serão feitos relatórios a cada aula. Esse estágio será feito nos horários de aula fora do curso. Participantes de outras cidades poderão fazer o estágio durante o período do curso, após o término ou início das aulas do curso.
PRÁTICA PESSOAL:
• Para que você, realmente, aproveite o curso, enfatizamos a importância de você praticar o Yoga todos os dias, entre trinta e sessenta minutos. É quando fazemos nossa prática pessoal, que surgem as dúvidas e os insights que vão tornar o curso mais interessante e transformador.
AVALIAÇÕES:
Prova Teórica: com a matéria de história, filosofia, técnicas de Yoga etc.
Prova de Aula: apresentação de aula em 30 minutos com: abertura, respiração, ásanas, relax e meditação.
Questionários e Trabalhos: Serão solicitados trabalhos que auxiliam na assimilação da matéria. Por favor, entregue os trabalhos com letra legível ou digitado e até a data marcada.
Avaliação: será feita pelo Prof. Hamilton Mamedes.




Obs.: As provas teórica e de aula serão feitas nos dias marcados em cima dos livros e apostilas recomendados e sendo permitido consultá-los.

Hari Om !!!

Professor Hamilton Mamedes

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Jogando xadrez com a Morte: a Katha Upanishad e a meta do Yoga
Pedro Kupfer

Gostaria de convidar o amigo internauta para refletir sobre a história do jovem Nachiketas, que representa o buscador da verdade, na narração da Katha Upanishad, um dos livros mais antigos que existem sobre a realização espiritual. O filme clássico "O Sétimo Selo" de 1956, do diretor sueco Ingmar Bergman guarda alguns paralelos com esta narração. Nesse filme, Antonius Block, um nobre que volta das Cruzadas na Terra Santa para seu castelo na Escandinávia, em meio a uma séria crise existencial, vê-se na contingência de jogar xadrez com a Morte para salvar a própria vida. Ele busca algum sinal de confirmação de sua fé, da presença divina na vida dos homens e do sentido profundo da existência, enquanto atravessa uma Europa assolada pela peste, a fome e a miséria. Durante a viagem, encontra artistas, fanáticos religiosos, patifes de toda espécie e, em toda parte, a Morte, empenhada em ganhar-lhe o jogo de qualquer jeito.Nachiketas, o jovem protagonista desta escritura hindu, vê-se numa situação similar, ao defrontar-se com Yama, o deus da Morte. Não obstante, há diferenças importantes entre as duas personagens, posto que, enquanto que o nobre perdeu totalmente a confiança em Deus e em si próprio, Nachiketas mergulha com plena confiança e destemidamente, ao encontro da Morte.Há diferenças importantes também em quanto à postura frente à vida: o nobre é totalmente pessimista e não vê motivos para alegria em nada, enquanto que o jovem yogi encarna a avidez, a curiosidade, a resolução firme de realizar-se espiritualmente e a sede de conhecimento que definem o praticante ideal. Por outro lado, seu sacrifício é voluntário: ele não hesita em oferecer a própria vida para auxiliar seu pai a cumprir a própria obrigação dhármica.No fim do filme de Bergman, Antonius e todas as pessoas com as quais ele cruza em sua jornada, acabam dançando a dança da Morte. “Dançam rumo a escuridão e a chuva cai em seus rostos”, diz um trovador que testemunha a cena.No fim da Katha Upanishad, o jovem yogi, havendo superado as provações e tentações que a Morte lhe coloca, volta para o mundo dos vivos transformado pela experiência e conhecendo o secreto da vida além da morte.As Upanishads constituem uma das fontes mais profusas de sabedoria reveladas à Humanidade. É normal que, ao ouvirmos isto, saiamos correndo procurar alguma tradução destes shastras (escrituras sagradas) para mergulhar na leitura. É igualmente comum que fiquemos frustrados por não entender a linguagem, e que concluamos que as Upanishads são "pura filosofia", acabando por irmos procurar esse conhecimento em algum outro lugar.Isto acontece porque muitos dos textos hindus estão escritos em uma linguagem mítica e simbólica, cujas chaves de decifração se encontram numa cultura antiqüíssima e radicalmente diferente da nossa. Portanto, sentir-se frustrado ao não entender uma leitura dessas é um fato normal embora infeliz, pois as Upanishads nos oferecem dicas precisas e muito práticas para realizar o propósito supremo da existência. Elas respondem às duas principais perguntas que um homem pode fazer-se: 1) Qual é o propósito supremo da vida?2) Como posso realiza-lo?
A Katha Upanishad responde essas duas perguntas colocando o questionador frente a frente com as realidades da vida, opondo o real ao irreal e mostrando claramente o caminho a ser percorrido. Narra o encontro entre Nachiketas e o Senhor da Morte, Yama. Nachiketas oferece sua própria vida ao Deus da Morte ao achar que as oferendas (algumas vacas magras) que seu pai pôde reunir eram indignos de um puja decente (um pjua é uma oferenda ritual). Portanto, empreende sozinho a viagem ao reino da Morte.Acontece, porém, que Yama está ausente e o jovem precisa aguardar à sua porta por três dias e três noites sem comer. Ao voltar, o deus percebe que, como Nachiketas não recebeu as homenagens a ele devidas, como hóspede e vítima de um sacrifício, gerou uma dívida que decide pagar concedendo-lhe três pedidos.Nachiketas pede em primeiro lugar poder voltar para casa e para seu pai, feliz. Em segundo lugar, pede para entender o significado oculto do ritual do fogo. Em terceiro lugar, busca saber a verdade que está por trás da morte.O deus concede os dois primeiros desejos, mas testa o yogi em relação ao terceiro, oferecendo-lhe, em troca dele, muitos séculos de vida, inúmeros descendentes, riquezas inimagináveis e mulheres belíssimas, fora do alcance dos mortais. No entanto, Nachiketas persevera em sua idéia original, pois sabe que as coisas percebidas pelos sentidos são transitórias, e ele está em busca do conhecimento eterno. As coisas do mundo material são insignificantes e sem valor para ele. Yama, impressionado pela determinação do jovem, aquiesce em lhe ensinar. Então Yama lhe fala sobre o valor absoluto que nós, ignorantes, colocamos em coisas finitas e relativas:
A passagem [a morte] não está clara para aqueles com mentalidade infantil, ofuscados pelas ilusões do mundo material. Pensando "este é o mundo real! Não há nada além dele!", eles voltam vezes e mais vezes a ficar sob meu controle [continuam presos no ciclo do samsára (o círculo de mortes e renascimentos sucessivos)]. II:6
Aqui Yama aborda a questão matéria/espírito de maneira tão direta que pode parecer incompreensível para o leitor desatento. Quando Yama diz que tem pessoas com mentalidade infantil, quer dizer que alguns de nós levamos a nossa vidinha material muito a sério, chorando quando nossos brinquedos quebram, nos assustando com filmes violentos, nos emocionando com telenovelas, nos preocupando com trivialidades fúteis. Finalmente, o deus instrui o jovem sobre a natureza da alma, saciando sua sede de conhecimento verdadeiro.Somos crianças grandes. Crianças no parque de diversões. O único que muda é que, conforme crescemos, nossos brinquedos vão ficando maiores e mais caros. Estamos tão absorvidos pelas coisas do mundo material que não conseguimos sequer suspeitar o que existe além dele.É por isso que continua sendo mais fácil falar sobre o que a vida espiritual não é, ao invés de falar sobre o que ela é. Participando de uma conversa como esta, lendo um livro ou assistindo a uma palestra, podemos nos fazer uma idéia do que haja por trás do mundo material. No entanto, existe uma enorme diferença entre, por exemplo, ler um livro sobre a Índia e fazer uma viagem para a Índia. Para viver a Índia, precisamos viajar até lá, o que, por sua vez, requer que tenhamos não somente a vontade, mas também os meios para fazer a viagem. Quando estamos prontos para a jornada, deixamos de ser crianças. Na vida espiritual é igual. No início somos todos crianças. Não temos experiência para saber que o mundo não é unidimensional e estamos a priori desculpados por isso. Se nossos únicos contatos forem com outras crianças que também desconhecem a profundidade da existência, ficaremos sempre no mesmo nível e continuaremos a viver nossas vidas achando que a felicidade depende dos nossos brinquedos.As diferentes experiências criam impressões na mente que não nos permitem transcender o mundo unidimensional, e acabamos por nos transformar em crianças grandes, mantendo intactas a ignorância e a conduta infantil. Assim, o mundo limitado que acabamos criando para nós mesmos através das nossas conquistas e derrotas no plano material, transforma-se na nossa única realidade, na qual ficamos girando e girando, presos no nosso parquinho de diversões particular. E assim, a vida vai passando...Bom, como dizia Patañjali, atha yoganushásanam, ou seja, agora, começa o Yoga. Agora, é a hora de ficar ligado e prestar atenção

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Shanka prakshalána
a purificação total.



O shanka prakshálana é uma formidável técnica de desintoxicação e purificação, que consiste em fazer uma autolavagem completa do trato digestivo e intestinal. A técnica em si é bastante simples: consiste em beber água levemente salgada, no PH fisiológico, para que não seja absorvida pelo organismo. Ela é guiada através dos aparelhos digestivo e excretor aplicando uma série de exercícios dinâmicos com repetição. À medida que o líquido for sendo eliminado se observa a expulsão daqueles resíduos e sedimentos que normalmente se acumulam nos intestinos. A água é expelida cada vez mais limpa e clara, até sair totalmente transparente. Esta lavagem deve ser feita em jejum, observando cuidadosamente as instruções aqui contidas. Dura, em média, entre 90 minutos e duas horas.

Alternar-se-á a ingestão de cada copo de água com a execução de uma série completa dos exercícios descritos a seguir, de maneira que não haja acúmulo de líquido em nenhuma parte do organismo e que este continue em movimento.

A vantagem desta técnica frente à lavagem convencional é que esta última atinge apenas a porção final do cólon, podendo até alterar os movimentos peristálticos através da pressão excessiva produzida pelo líquido sobre as paredes intestinais. A limpeza obtida mediante o shanka prakshálana vai desde a glote até o reto, tonificando os tecidos e favorecendo o peristaltismo.

O fluxo de água promove uma lavagem total e profunda dos órgãos internos. Os resultados da prática se sentirão em todos os níveis do organismo: tonificação das paredes intestinais, estímulo do peristaltismo, hálito mais puro e fresco, pele mais limpa, melhora do sono, leveza, bem-estar e melhora da disposição geral. Dada a eficiência deste método, o ideal é fazê-lo, no máximo, quatro vezes por ano, sendo a época mais propícia a mudança das estações.

O procedimento aqui descrito é o mais tradicional, porém, existe ainda outra variação desta técnica, que consiste em alternar a ingestão de água com diversas e sucessivas contrações abdominais: nauli kriyá, uddiyana bandha ou agnisára dhauti. Você poderá optar posteriormente por esta variação, mas aconselhamos que para começar experimente a série clássica, verdadeira obra de arte da engenharia fisiológica do Yoga.
Cuidados iniciais
Considerando que o shanka prakshálana levará entre uma hora e meia e duas horas, aconselhamos que você reserve a ele uma manhã de domingo ou algum dia em que disponha de bastante tempo livre. O fator decisivo para o sucesso no shanka prakshálana (e não apenas nele, mas em todas as técnicas do Yoga) é a confiança no método. Tenha certeza de que esta técnica foi exaustivamente testada antes de chegar até você. Na véspera, faça uma refeição leve e equilibrada, algumas horas antes de deitar.
O momento ideal é pela manhã, em jejum total. Pessoas que tenham constipação intestinal crônica deverão tomar um laxante suave na véspera. Aconselhamos ameixas secas ou uma colher de sopa de sementes de linhaça deixadas de molho em um copo de água desde a noite anterior. Dedique o resto da jornada à meditação, leitura ou alguma atividade que não demande esforço físico. Faça Yoga, mas evite praticar ásanas.
A primeira refeição deve ser feita no mínimo 30 minutos após a lavagem e no máximo uma hora depois dela. Essa refeição deve consistir exclusivamente em um prato de arroz branco com 50 gramas de ghee (manteiga clarificada), azeite de oliva extra virgem ou manteiga normal de boa procedência. Após tanta água salgada, este prato terá um sabor celestial. Alimentos integrais (aveia, arroz ou pães integrais e fibras em geral) precisam ser evitados no primeiro dia, bem como alimentos tamásicos (ácidos, enlatados) e ainda laticínios (leite, iogurte, queijos fortes) e legumes e frutas cruas. Depois do arroz, beba infusões de ervas ou água à vontade. Agasalhe-se bem e evite expor-se ao frio.
Contra-indicação importante: pessoas com debilidade geral, úlcera no estômago, colite, câncer ou disenteria devem abster-se de fazer este exercício.

Os exercícios
Descreveremos agora a seqüência dos quatro exercícios físicos. Mesmo se você os achar maçantes ou fáceis demais, não deixe de fazê-los, pois cada um deles tem um efeito bem específico sobre uma parte do aparelho digestivo ou excretor, como você perceberá na prática. Se você não fizer assiduamente exercícios físicos, aconselhamos que repita esta série várias vezes na véspera, para evitar as dores do day after. Não queira modificar detalhes da execução, pense que isto não são os ásanas que você conhece e está acostumado a fazer. Apenas siga cuidadosamente estas instruções.

Exercício 1
Em pé, com um palmo de distância entre os pés, que ficam paralelos, os braços para cima, os dedos entrelaçados e as palmas voltadas para o teto, faça quatro flexões laterais para a esquerda, alternando-as com outras quatro flexões para a direita. Não desloque os quadris ao inclinar o tórax e faça a flexão mantendo o tronco alinhado com as pernas e os braços.
Não permaneça: apenas faça o movimento coordenado com a respiração. Ao todo, as oito flexões (quatro para cada lado) não devem levar mais do que dez segundos. Este movimento lateral age sobre o piloro, aquela válvula que controla a passagem entre o estômago e o duodeno, antes do intestino delgado. A cada flexão, uma porção de água entra no trato intestinal.

Exercício 2
Ainda em pé, faremos agora um movimento de torção do tronco. Inicie o movimento com os braços estendidos horizontalmente para frente. Gire o tronco para a esquerda, levando o braço desse lado para trás e flexionando o direito até que a mão toque a clavícula esquerda. A cabeça acompanha essa rotação, olhando para trás. Inspirando retorne e faça o mesmo movimento para a direita enquanto solta o ar. Olhe para sua mão direita, que deve ficar bem para trás, sempre na linha horizontal.
Você fará um total de oito rotações (quatro para cada lado), sempre mantendo os braços na linha dos ombros e as costas eretas. Esses oito movimentos também serão feitos em dez segundos. Estas torções levarão a água para o intestino delgado, fazendo-a circular por ele. Coordene sempre movimento e respiração. Exale ao ir para os lados e inale ao retornar. Não permaneça.

Exercício 3
Fique em decúbito frontal e coloque-se como se fosse fazer bhujangásana. Mantenha os pés separados um palmo, apóie nas pontas dos dedos e nas palmas das mãos. Os joelhos não tocam o solo e as pernas ficam elevadas. Se for necessário, contraia um pouco as nádegas. Agora você fará um giro com a cabeça e os ombros, olhando alternadamente para trás, como se quisesse ver o calcanhar do lado oposto àquele para o qual você está girando: ao olhar por cima do ombro esquerdo, tente ver o pé direito; ao olhar por cima do ombro direito, tente ver o pé esquerdo.
Sinta o alongamento produzido pela posição na região abdominal e procure perceber a passagem de água pelos intestinos. Faça quatro giros para cada lado, totalizando oito movimentos sem permanência, em quinze segundos. Não esqueça da respiração, sempre associada com o movimento. Isto fará com que a água comece a entrar no intestino grosso e circule por ele.

Exercício 4
Sente-se no chão e flexione a perna esquerda, deixando o joelho para cima, sem passar o pé para o lado de fora da perna direita, que permanecerá esticada. Agora gire o tronco, colocando o braço direito entre o tórax e a coxa esquerda. Olhe por cima do ombro para trás, inclinando um pouco o tronco e apoiando-se na mão esquerda.
Sem permanecer, inspire e torça-se para o outro lado da mesma forma. Em quinze segundos, faça quatro torções para cada lado. Comprima bem o baixo ventre contra a coxa a cada expiração. Os ombros devem estar na mesma altura e a coluna bem ereta. As torções levarão a água pelo cólon até o reto. Ao todo, esta seqüência de quatro exercícios levará perto de um minuto. Recapitulando, os exercícios ficam assim:

Instruções de execução
Prepare uma boa quantidade de água filtrada e fervida. Mesmo se for utilizar água mineral, é conveniente fervê-la antes de adicionar o sal. Considerando que você vai ingerir no mínimo quatorze copos, ou seja, três litros e meio de água, prepare um pouquinho mais, por via das dúvidas.

Salgue a água mantendo a proporção de uma colher de sobremesa para cada litro. Caso você ache a água demasiado salgada, reduza um pouco a concentração de sal. Utilize sal marinho de boa qualidade. Jamais faça este exercício com água pura, pois o seu organismo começará a absorvê-la e você transformar-se-á em um bonito barril ambulante.

Ingira um copo de água morna e salgada.

Faça a seqüência dos quatro exercícios em um minuto.

Beba outro copo e repita os exercícios.

Continue assim até ter ingerido seis copos. Se sentir que a água não está circulando, faça a série mais algumas vezes. Se ainda assim não funcionar, pode acontecer que a presença de gases nos intestinos esteja bloqueando a passagem do líquido. Nesse caso, faça uma invertida.

Após do sexto copo, faça uma visita ao toalete. Na primeira evacuação saem as fezes normais. Nas seguintes serão pastosas e depois irão ficando cada vez mais líquidas. A água deve fluir sem parar no estômago. Se você sente que não está circulando repita a série de exercícios antes de beber mais.

Evacuando a primeira vez, o ritmo do shanka prakshálana fica assim:

Um copo de água.
Uma série de exercícios.
Visita ao toalete.
Água.
Exercícios.
Toalete.

A cada copo haverá uma nova evacuação. Preste atenção à cor das fezes, que ficarão cada vez mais claras.

Dependendo dos hábitos alimentares, do seu biotipo e das características dos seus intestinos, serão necessários entre doze e dezesseis copos até que a água expelida saia tão limpa quanto a ingerida.

Utilize o bom senso: se você bebeu dez copos de água e ainda não conseguiu evacuar pela primeira vez, interrompa a ingestão de água e passe a executar apenas os exercícios, alternando-os com a execução de alguns ciclos de nauli ou rajas uddiyana bandha e a permanência em uma posição invertida sobre a cabeça ou os ombros. Após a evacuação, retome o ritmo acima descrito.

Quando começar a aparecer a água limpa, você interromperá a absorção, continuando a repetir os exercícios mais algumas vezes e alternando sempre as séries com evacuações.

Ao cessar a eliminação da água, e antes da refeição de arroz com ghee, faça um bom relaxamento.

Ghee é a manteiga clarificada, largamente utilizada na culinária indiana. Apresenta uma série de vantagens sobre as manteigas normais, como o fato de não estragar facilmente, não ferver a baixas temperaturas e ser mais saudável. A preparação do ghee é muito simples: leve ao fogo médio em banho-maria um pacote de manteiga sem sal. Quando a manteiga começar a derreter, abaixe o fogo, continue fervendo-a e retire a cada 15 minutos a espuma que se forma na superfície do líquido. Cozinhe durante 30 a 40 minutos, desligue o fogo e deixe esfriar. Quando tiver esfriado, mas ainda em estado líquido, coloque o ghee em um recipiente adequado depois de eliminar cuidadosamente o sedimento depositado no fundo da panela. É conveniente deixar o ghee preparado desde a véspera. Bom apetite!

Aproveite que você ficou limpo para fazer (e continuar!) uma alimentação mais saudável, energética e sáttwica. Alimentação sáttwica é aquela gostosa, leve e bem combinada, privilegiando produtos frescos e evitando enlatados ou fermentados. Pense que passarão alguns meses antes do próximo shanka prakshálana e que você precisará manter a maquinaria limpa até a próxima mudança de estação.

Extraído do livro Yoga Prático de Pedro Kupfer.

veja este vídeo http://www.youtube.com/watch?v=FKPNBUd_up4

terça-feira, 7 de abril de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

LASSI - Bebida muito comum na Índia

Como Preparar Lassi de Hortelã:

Coloque na tigela de um mixer o iogurte, o leite, o açúcar, o sal e os cubos de gelo.
Ligue o mixer por alguns segundos para triturar os cubos de gelo.
Acrescente as folhas de hortelã na tigela do mixer e ligue novamente por no mínimo 30 segundos.
Despeje o lassi em copos altos e sirva imediatamente. (Se você não servi-lo imediatamente, deixe-o na tigela do mixer e coloque na geladeira. Leve novamente ao mixer por 15 segundos antes de servi-lo).

Sugestão: Pode fazer com suco de Limão, Manga, Cajú, Tamarindo ... enfim crie e recrie a seu gosto e se quizer pode acrescentar umas sementinhas de cardamomo.

Uall !!! Que delícia e refreeeeescante...
Mãe Divina


"Vem surgindo um novo tempo,

traz glórias do divino

mais puros e atentos

nos tornamos canais do infinito

Mãe divina eu quero ser

um filho realizado

e é perante o seu poder

que me entrego pra se libertado

Como um rio que corre para o mar

correntezas carregam o medo

confiança para atravessar

a fronteira do eu derradeiro

Não há desculpas para se escorar

já foi dito a hora é essa

o Tempo é de se integrar

abraçando o que ainda resta

Estou morrendo para o passado

e nem anseio pelo o futuro

minha coroa tem brilho dourado

provo o néctar do amor maduro."



ॐ(Chandra Lacombe)

sábado, 28 de março de 2009

POEMAS DE PARAMAHANSA YOGANANDA
Samadhi
Levantados os véus de luz e sombra,Evaporada toda a bruma de tristeza,Singrado para longe todo o amanhecer de alegria transitória,Desvanecida a turva miragem dos sentidos.Amor, ódio, saúde, doença, vida, morte:Extinguiram-se estas sombras falsas na tela da dualidade.A tempestade de maya serenouCom a varinha mágica da intuição profunda.Presente, passado, futuro, já não existem para mim,Somente o Eu sempiterno, onifluente, Eu, em toda parte.Planetas, estrelas, poeira de constelações, terra,Erupções vulcânicas de cataclismos do juízo final,A fornalha modeladora da criação,Geleiras de silenciosos raios X, dilúvios de elétrons ardentes,Pensamentos de todos os homens, pretéritos, presentes, Futuros,Toda folhinha de grama, eu mesmo, a humanidade,Cada partícula da poeira universal,Raiva, ambição, bem, mal, salvação, luxúria,Tudo assimilei, tudo transmutei No vasto oceano de sangue de meu próprio Ser indiviso.Júbilo em brasa, freqüentemente abanado pela meditação,Cegando meus olhos marejados,Explodiu em labaredas imortais de bem-aventurança,Consumiu minhas lágrimas, meus limites, meu todo.Tu és Eu, Eu sou Tu,O Conhecer, o Conhecedor, o Conhecido, unificados!Palpitação tranqüila, ininterrupta, paz sempre nova,Eternamente viva.Deleite transcendente a todas as expectativas da imaginação,Beatitude do samadhi!Nem estado inconsciente,Nem clorofórmio mental sem regresso voluntário,Samadhi amplia meu reino conscientePara além dos limites de minha moldura mortalAté a mais longínqua fronteira da eternidade,Onde Eu, o Mar Cósmico,Observo o pequeno ego flutuando em Mim.Ouvem-se, dos átomos, murmúrios móveis;A terra escura, montanhas, vales são líquidos em fusão!Mares fluidos convertem-se em vapores de nebulosas!Om sopra sobre os vapores, descortinando prodígios.Mais além,Oceanos desdobram-se revelados, elétrons cintilantes,Até que ao último som do tambor cósmico,Transfundem-se as luzes mais densas em raios eternosDe bem-aventurança que em tudo se infiltra.Da alegria eu vim, para a alegria eu vivo, na sagrada alegria,Dissolvo-me.Oceano da mente; bebo todas as ondas da criação. Os quatro véus do sólido, líquido, gasoso, e luminoso,Levantados.Eu, em tudo, penetro no Grande Eu.Extintas para sempre as vacilantes, tremeluzentes sombras,Das lembranças mortais:Imaculado é meu céu mental – abaixo, à frente e bem acima;Eternidade e Eu, um só raio unido.Pequenina bolha de riso, eu,Converti-me no próprio Mar da Alegria.
Copyright© Self Realization Fellowship. All Rights Reserved. Paramahansa Yogananda - (Portuguese)

sábado, 21 de março de 2009

Frases

Até mesmo uma folha de papel fica mais leve se duas pessoas a levantam.(Provérbio Coreano)

Sábios são aqueles que aprendem com os erros dos outros e tolos são aqueles que aprendem com os próprios erros.(Provérbio Chinês)

O auto conhecimento é o princípio do auto-aperfeiçoamento.(Provérbio Espanhol)

Se o camelo não se ajoelhasse, ninguém lhe punha carga em cima.(Provérbio Grego)

A preocupação muitas vezes projeta de uma pequena coisa uma grande sombra.(Provérbio Sueco)

Uma grande fortuna faz-se com sorte; uma pequena, com esforço.(Provérbio Chinês)

A inveja só consegue roer seu próprio coração.(Provérbio Alemão)

Quem tem saúde tem esperança tem tudo.(Provérbio árabe)

Pagamos caro pela experiência que podíamos ter obtido de graça com o nosso próximo.(Provérbio Armênio)

SOBRE O MOMENTO PRESENTE

Os homens falam em matar o tempo, enquanto o tempo silenciosamente os mata.
Dion Bouciicalt

As coisas que vêm para os que esperam podem ser as coisas deixadas por aqueles que chegaram lá primeiro.
Anônimo

Nove décimos da sabedoria são: ser sábio a tempo.
Theodore Roosevelt

O tempo é como um rio de eventos fugazes, e a sua correnteza é forte; assim que algo aparece, passa rapidamente por nós e outra coisa toma seu lugar, e isto também será varrigo.
Marcus Aurelius

Nós não podemos pensar antes de agir. Desde o momento de nosso nascimento, estamos imersos na ação, e se ficarmos pensando, só agiremos de maneira intermitente, espasmódica.
Alfred North Whitehead

A pessoa errada é geralmente aquela que deixou algo por fazer e não a que fez alguma coisa errada.
Marcus Aurelius

O tempo é a coisa mais valiosa que podemos gastar.
Theophrastus

Pessoas que querem leite não devem ficar sentadas em um banco no meio de um pasto esperando até que a vaca volte.
Anônimo

Para que o seu tempo fique a seu favor, procure você fazer direitinho a parte que lhe toca.
Zinder

Tempo perdido não se recupera.
Adágio Popular

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
William Shakespeare

Nunca deixe o ontem esgotar o hoje.
Richard H. Nelson

A vida é uma sucessão de momentos.
Corita Kent

Sua vida deve ser vivida como se estivesse pronto para dizer adeus a qualquer momento, como se o tempo que lhe resta fosse uma agradável surpresa.
Marcus Aurelius

Vivemos nesta vida, e só conhecemos esta vida, e portanto todos os nossos esforços devem ser dirigidos no sentido da melhoria desta vida. Não sua vida de modo geral, mas cada hora dela deve ser vivida da melhor maneira que você souber fazê-lo.
Conde Leon Nikolaievitch Tolstoi

O passado é apenas um sonho; o futuro, uma visão. Mas o presente bem vivido torna todo o passado um sonho de felicidade, e o futuro, uma visão de esperança. Por isso, preste atenção ao dia de hoje.
Provérbio Sânscrito

Os melhores livros ainda não foram escritos. E a melhor corrida ainda não foi disputada.
Berton Braley

O que você fizer hoje é muito importante, porque você está trocando um dia da sua vida por isso.
Anônimo

Muito poucos são os que vivem no presente; a maioria se prepara para viver mais tarde.
Jonathan Swift

Agora ou nunca: Amanhã é a mentira piedosa com que se iludem as vontades moribundas.
José Inginieros

Concentre a totalidade de seus esforços no "agora".
Anônimo

Eu não quero explicar o passado nem adiantar o futuro. O que eu quero, é entender o presente.
Jorge Luis Borges

Sempre digo a mim mesmo que a coisa mais importante que podemos pensar a respeito é sobre o extraordinário momento atual.
Richard Buckminster Fuller

SOBRE O AMOR

A única corrente que pode atar o amor é a corrente sem fim dos elogios.
Helen Rowland

No final das contas, o tempo e o amor são os dois elementos sobre os quais nunca se pode ter certeza.
Alice Hoffman

O amor é para aqueles que o pensam.
Marcel Achard

O homem sábio não ama por querer beneficiar-se disso mas por encontrar felicidade no próprio amor.
Conde Leon Nikolaievitch Tolstoi

Amar com o objetivo de ser amado é humano, mas amar com o simples objetivo de amar é angelical.
Alphonse Marie Louse de Lamartine

É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
Anônimo

Para um ser humano amar outro: esta é talvez a mais difícil de todas as tarefas, e a fundamental, o último teste e prova, o trabalho pelo qual todos os outros são apenas preparação.
Rainer Maria Rilke

O amor se descobre através da prática de amar e não das palavras.
Paulo Coelho

A recompensa do amor é o próprio amor.
John Dryden

O amor é sempre uma inspiração entre duas pessoas.
Carlos Heitor Cony

A semente do amor precisa ser eternamente replantada.
Anne Morrow Lindbergh

SOBRE OS OBSTÁCULOS A SEREM VENCIDOS

É nas quedas que o rio cria energia.
Hermógenes

Os obstáculos não devem impedir você. Se você se deparar com um muro, não vire e desista. Imagine como fazer para pular, atravessar ou dar a volta.
Michael Jordan

Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olharmos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós.
Alexander Graham Bell

É necessário muitra coragem para ter tentado e fracassado assim como para ter tentado e conseguido.
Anne Morrow Lindbergh

Não se desespere. Não fique desapontado se vir que não poderá realizar todo o bem que gostaria de poder fazer. Se cair, procure levantar-se; procure superar os obstáculos à sua frente. Busque o âmago da questão, a essência das coisas.
Marcus Aurelius

Quem luta pela vida pode não vencer, mas certamente, não será culpado pela derrota.
Provérbio Oriental

Os mais bonitos pores-do-sol são feitos por céus nebulos.
Anônimo

Eu aprendi que o sucesso deve ser medido não tanto pela posição que alguém alcançou na vida e sim pelos obstáculos que teve que ultrapassar enquanto tentava alcançar o sucesso.
Booker T. Washington

Assim é a vida. Um recomeçar contínuo mesmo quando tudo está perdido.
A. J. Cronin

Eleve as suas expectativas: pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer.
Roberto Shinyashiki

Quando uma porta se fecha, outra se abre.
Adágio Popular

Em cada momento da vida é preciso recomeçar a viver. é mister, sobretudo, nunca se cansar de viver e de recomeçar a viver.
Tristão de Ataíde(Alceu Amoroso Lima)

Dificuldades e obstáculos são fontes valiosas de saúde e força para qualquer sociedade.
Albert Einstein

Se quiser contribuir com alguma outra frase que ainda não está neste blog, por favor envie para mim. Obrigado.

E-mail: yogamamedes@gmail.com

domingo, 15 de março de 2009

Consagração do Aposento

Dentro do CÍRCULO infinito da divina presença, que me envolve inteiramente, afirmo:
Há só uma presença aqui – é a da HARMONIA, que faz vibrar todos os corações de felicidade e alegria. Quem quer que aqui entre, sentirá as vibrações da divina HARMONIA.
Há só uma presença aqui – é a do AMOR. Deus é AMOR que envolve todos os seres num só sentimento de unidade. Este recinto está cheio da presença do AMOR. No AMOR eu vivo, me movo e existo. Quem quer que entre aqui, sentirá a pura e santa presença do AMOR.
Há uma só presença aqui – é a da VERDADE. Tudo o que aqui existe, tudo o que aqui se fala, tudo o que aqui se pensa é a expressão da VERDADE. Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da VERDADE.
Há uma só presença aqui – é a da JUSTIÇA. A JUSTIÇA reina neste recinto. Todos os atos aqui praticados são regidos e inspirados pela JUSTIÇA. Quem quer que aqui entre, sentirá a presença da JUSTIÇA.
Há uma só presença aqui – é a presença de DEUS, O BEM. Nenhum mal pode entrar aqui. Não há mal em DEUS. DEUS, O BEM,reside aqui. Quem quer que aqui entre sentirá a presença divina do BEM.
Há uma só presença aqui – é a presença de DEUS, a VIDA. DEUS é a VIDA essencial de todos os seres, é a saúde do corpo e da mente. Quem quer que aqui entre, sentirá a divina presença da VIDA e da SAÚDE.
Há uma só presença aqui – é a presença de DEUS, a PROSPERIDADE. DEUS é PROSPERIDADE, pois Ele faz tudo crescer e prosperar. Deus se expressa na PROSPERIDADE de tudo o que aqui é empreendido em seu nome. Quem quer que aqui entre, sentirá a divina presença da PROSPERIDADE e da abundância.
Pelo símbolo esotérico das Asas Divinas, estou em vibração harmoniosa com as correntes universais da Sabedoria, do Poder e da Alegria. A presença da divina sabedoria manifesta-se aqui. A presença da Alegria divina é profundamente sentida por todos os que aqui penetram.
Na mais perfeita COMUNHÃO entre o meu eu inferior e o meu Eu Superior, que é DEUS EM MIM, consagro este recinto à perfeita expressão de todas as qualidades divinas que há em mim e em todos os seres.
As vibrações de meu PENSAMENTO são forças de DEUS EM MIM, que aqui ficam armazenadas e daqui se irradiam para todos os seres, constituindo este lugar um centro de emissão e recepção de tudo quanto é bom, alegre e próspero.


OM ASHRAM - rua 1136, qd 240, lt 11 st marista Goiânia - Goiás
fones: (062) 3942-5115 / 3609-5115 / 8118-0416
prof. Hamilton Mamedes